Cidades

Empresário reage e mata assaltante em Taguatinga Norte

Segundo a vítima, ele reagiu após escutar de um dos bandidos que seria melhor matá-lo, pois "estava dando muito trabalho"

postado em 21/01/2013 17:50
O empresário chegou ao escritório em Taguatinga Norte, na CNF 03, por volta de 6h40 desta segunda-feira (21/01). Dois assaltantes rederam o homem, pediram a chave do carro e a carteira. A vítima entregou todos os pertences e relatou que enquanto um dava as ordens o outro apontava a arma.

Os suspeitos perceberam que havia alguma coisa no bolso do homem. O empresário - que possui porte de arma- estava com o revólver escondido na calça. Ainda segundo a vítima, ele reagiu após escutar que um dos assaltantes pediu ao outro que o matasse pois "estava dando muito trabalho".

O empresário empurrou o suspeito armado, sacou a arma e disparou um tiro na cabeça de Dilson da Costa Silva, de 40 anos, que morreu na hora. O comparsa Leonardo Novaes, de 34 anos, foi atingido na perna no momento da fuga.

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Leonardo deu entrada no Hospital Regional de Brazlândia pouco tempo depois do crime. Os policiais receberam a informação de que tinha um paciente baleado e relacionaram ao caso. Novais já tinha passagem por homicídio e respondia a uma pena de 18 anos e 8 meses em regime aberto. Dilson também tinha passagem na polícia por diversos crimes como: homicídio, uso de documento falso, roubo e porte ilegal de arma de fogo. A polícia também trabalha com a hipótese de haver mais comparsas envolvidos.

Com medo da violência que cresce na cidade, o empresário disse que pretende se mudar de Taguatinga. "Vou para qualquer lugar. A sensação é de insegurança total", relatou.

Ele prestou depoimento na 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga) e não responderá pelo homicídio por se tratar de legítima defesa. "O inquérito policial instaurado para prender o assaltante, é que vai ver se ele agiu estritamente dentro dos limites legais da legítima defesa. em principio, a versão foi confirmada. Mas é dentro do inquérito que vamos fazer as diligências complementares para verificar se estão presentes os requisitos de legítima defesa" explicou o delegado-chefe Daniel .

O bandido que sobreviveu foi foi autuado por roubo qualificado e pode pegar de 4 a 10 anos com acréscimo de um terço a metade.

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