Cidades

Usuários reclamam dos atrasos e das más condições de ônibus do Grupo Amaral

Grupo é investigado por suspeita de sabotagem no sistema

postado em 16/02/2013 06:05
Antônio esperou uma hora o ônibus da Viva Brasília sair e foi informado que o veículo estava com problemas

Rotina de atrasos, ônibus lotados e caindo aos pedaços. Boa parte dos 100 mil passageiros (cerca de 10% do total) que as empresas do Grupo Amaral transportam diariamente sentem na pele o que o Governo do Distrito Federal (GDF) está investigando. Há a suspeita de que a Rápido Veneza, a Rápido Brasília e a Viva Brasília estão retirando ônibus das ruas do DF e transferindo para o Entorno, onde uma filial do conglomerado opera com a Santo Antônio. E o que já era ruim fica cada vez pior. ;É um sofrimento;, resume o auxiliar de cozinha Antônio Raimundo Soares, 41 anos.

O trabalhador não exagera. Ontem, por volta das 9h, ele esperava o momento de embarcar em um ônibus da Viva Brasília para a segunda etapa de sua viagem até o Lago Norte, onde é funcionário de um restaurante. Morador de Santo Antônio do Descoberto (GO), já estava há quase uma hora esperando na porta do veículo. Quando motorista e cobrador se aproximaram, Antônio se alegrou. ;Parece que agora eu vou;, disse. Não foi. O motorista informou que o ônibus seria recolhido para a garagem por estar ;subindo óleo;. ;É um lixo mesmo. Vou chegar atrasado de novo;, indignou-se Antônio.

Grupo é investigado por suspeita de sabotagem no sistema

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