Cidades

FAB diz que Inframérica e TAP são responsáveis por incidente com avião

A companhia portuguesa informou que 80% dos passageiros que deveriam embarcar no sábado já foram alocados

postado em 14/04/2013 19:54

Em nota oficial divulgada no início da noite deste domingo (14), a Força Aérea Brasileira (FAB) atribuiu responsabilidades à Inframérica, que administra o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, e ao piloto da TAP Linhas Aéreas por incidente , quando um Airbus A-330, que vinha de Lisboa, bateu em uma torre de iluminação e perdeu parte da asa. Nenhum dos 240 passageiros que estavam a bordo ficou ferido, mas a ocorrência causou transtornos, já que a mesma aeronave iria seguir para a Europa no mesmo dia com novos passageiros.

Em nota divulgada no sábado, o Consórcio Inframerica disse que a responsabilidade do pouso e da parada completa da aeronave é da Aeronáutica e que uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) colheria informações sobre o incidente. A Inframerica disse ainda que a pista por onde passou o avião era pequena para o porte da aeronave.

Passageiros

A companhia aérea TAP informou neste domingo (14/4) que 80% dos passageiros que não puderam viajar no sábado (13/4), já embarcaram em voos de outras companhias aéreas rumo a Lisboa, Portugal. Os demais passageiros deverão embarcar amanhã. Enquanto isso,deve passar por manutenção nos próximos 15 dias.

Confira abaixo a íntegra da nota da FAB:

"Informamos que na tarde de sábado (13/4) uma aeronave A-330 Airbus da TAP Linhas Aéreas tocou com a ponta da asa um poste de iluminação após o pouso, enquanto realizava o táxi em direção ao pátio de estacionamento do Aeroporto Internacional de Brasília. O avião foi rebocado e não há feridos.

A aeronave pousou às 14h52 na pista 29L (esquerda) e o incidente ocorreu na taxiway L4, construída recentemente e em operação desde 30 de março. A taxiway L4 possui restrição de envergadura de aeronave de 36 metros, já na taxiway M, atualmente em obras, não há limitação.

Cabe ressaltar que restrições desta natureza e obras, bem como as condições gerais do aeródromo, devem ser notificadas pela administradora do aeroporto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), para divulgação do NOTAM (Notice to Airmen), documento que tem por objetivo informar antecipadamente aos pilotos sobre as condições de uso do aeródromo e navegação aérea. No entanto, cabe ao piloto em comando observar se o equipamento que opera se adequa às restrições previstas, podendo este, solicitar a qualquer tempo, novas autorizações aos controladores de voo.

Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) se dirigiu ao local para iniciar a coleta de dados que determinarão os fatores contribuintes para a ocorrência."


Leia mais na edição do jornal de segunda-feira (15/4)

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