Cidades

Nova sigla, MD congrega antigos adversários da política local

Sigla que une ex-integrantes do PPS e do PMN deve seguir a orientação nacional e adotar discurso de oposição no Distrito Federal.

Ana Maria Campos
postado em 19/04/2013 06:09
Surge um novo partido na oposição a Agnelo Queiroz. A fusão do PPS com o PMN, registrada nesta semana na Justiça Eleitoral, deu origem à Mobilização Democrática (MD). Ainda sem identidade, a legenda busca adeptos. Até o momento, a sigla é uma colcha de retalhos. Tem entre os filiados dois políticos que sempre estiveram em campos opostos no Distrito Federal, a deputada Jaqueline Roriz (ex-PMN) e o suplente Augusto Carvalho (ex-PPS). Com a fundação, a legenda abriu uma janela de 30 dias para filiações de parlamentares. Quem quiser sair ou entrar, tem liberdade. Não poderá ser acusado de infidelidade, conforme estabelece a legislação.

O partido tem perfil de oposição pelo enfoque nacional. O presidente do MD, deputado federal Roberto Freire (PE), levará a legenda para a campanha adversária à de Dilma Rousseff. No DF, deve seguir o mesmo caminho. Única integrante com mandato parlamentar, Jaqueline Roriz, uma das herdeiras do ex-governador Joaquim Roriz, considera justo assumir a presidência regional da nova sigla. Pelo acordo nacional fechado por Freire e sacramentado pelas duas legendas que se fundem, 80% dos cargos serão divididos igualitariamente entre PPS e PMN. Os 20% restantes entrarão em acordos com políticos que serão convidados a ingressar no MD.

Sigla que une ex-integrantes do PPS e do PMN deve seguir a orientação nacional e adotar discurso de oposição no Distrito Federal.

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