Cidades

Médicos protestam em frente ao Congresso contra atuação de estrangeiros

Nos hospitais da cidade, apenas atendimentos emergenciais estão sendo realizados

postado em 28/06/2013 16:03
Estudantes de medicina e médicos protestam na Praça dos Três Poderes
Aproximadamente 300 médicos fizeram um protesto, nesta sexta-feira (28/6), em frente ao Congresso Nacional, contra a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar na saúde do Brasil. A manifestação começou em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM), no Setor de Rádio e TV Sul.

A manifestação, organizada pelo CRM, defende um novo modelo de gestão para a definição dos recursos de saúde já existentes
A passeata andou pela W3 Sul, seguiu para o Ministério da Saúde e foi para o Congresso. Os manifestantes gritaram "Ei Dilma, vai tratar em Cuba".



Médicos fazem passeata contra abertura de mercado a estrangeiros
Eles reivindicam melhoria na saúde pública e a revalidação do diploma de medicina. Nos hospitais da cidade, apenas atendimentos emergenciais estão sendo realizados.

A passeata passou pela W3 Sul e segue para o Ministério da Saúde. O trânsito está lento no Eixo Monumental
Os manifestantes fizeram uma paralisação da rede de hospitais públicos e privados para protestar contra a importação dos médicos de Cuba, já que eles não devem ser sumbetidos a uma prova de conhecimento das doenças endêmicas do país.

Manifestantes protestam contra a importação de médicos de Cuba
A manifestação, organizada pelo CRM, defende um novo modelo de gestão para a definição dos recursos já existentes. Segundo o presidente do CRM, Iran Augusto Cardoso, os estudantes brasileiros de medicina têm carga horária de atuação para se formar entre 6,5 mil e 7,5 mil horas, enquanto os de Cuba não teriam qualificação suficiente, com atuação de no máximo 5 mil horas. "Estão menosprezando os nossos estudantes e os nosso médicos", afirma Cardoso.

Com informações de Mara Puljiz.


Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação