Cidades

Após denúncia, servidor do IML é exonerado por uso indevido de viatura

Segundo a diretoria da Polícia Civil, "a conduta dele não se adequa às regras apregoadas pela instituição". A corregedoria abriu sindicância para apurar o caso

postado em 08/07/2013 19:07
Segundo a diretoria da Polícia Civil, Flagrado pela reportagem do Correio , o chefe da Seção de Apoio a Perícias do Instituto Médico Legal (IML), Aldair Nunes de Almeida, foi exonerado do cargo na tarde desta segunda-feira (8/7). Em nota, a Direção-Geral da Polícia Civil justificou o desligamento do servidor da função: ;a conduta dele não se adequa as regras apregoadas pela instituição;. Na semana passada, Aldair usou, por dois dias seguidos -- quarta e quinta-feira -- uma viatura descaracterizada para frequentar botecos em Taguatinga Norte e na Asa Sul. Nas duas ocasiões, ele aparece acompanhado do diretor-geral do IML, Ricardo Frade, que, em momento algum, parece questionar o subordinado sobre a ilegalidade. Frade ainda se valeu de uma carona no carro oficial ao voltar para casa, na Asa Norte. Nesta segunda (8/6), a Corregedoria da Polícia Civil abriu sindicância para apurar o caso. Frade permanece no cargo de diretor-geral, pelo menos até a conclusão do processo administrativo, previsto para ser encerrado em 60 dias. O flagra O Logan prata, placa JJC-3358-DF, deveria estar à disposição dos trabalhadores do IML nos deslocamentos para cartórios, varas de registros, Ministério Público, Secretaria de Ação Social, entre outras instituições. Pelas normas, Aldair teria a obrigação de pernoitar o carro pertencente ao Estado em uma unidade policial mais próxima da sua residência e, mesmo assim, somente com justificativa. Além disso, não é permitido ao servidor usar a viatura para ir a estabelecimentos comerciais. Na quarta-feira, Aldair encerrou o expediente mais cedo ; saiu às 17h, quando deveria ter cumprido horário até as 19h ; e dirigiu até um bar chamado Amarelinho, na CNB 13, em Taguatinga Norte. [VIDEO1]

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação