Cidades

Família brasiliense se acidenta no Canadá; mãe e filha de 2 anos morrem

Uma nutricionista de 26 anos e a filha dela não resistiram após o carro em que estavam ser atingido por outro em um cruzamento. O marido, um economista da mesma idade, teve ferimentos leves e está em estado de choque

Renato Alves
postado em 27/08/2013 06:00
Arthur Ramos, com a mulher, Rafaela, e a filha, Clara: em estado de choque após a morte das duas, o economista está internado em um hospital canadense com ferimentos leves
Um acidente no Canadá acabou com uma família de jovens brasilienses. Rafaela Andrade Ramos, 26 anos, morreu após o carro em que estava com o marido, Arthur Ramos, da mesma idade, e a filha deles, Clara, 2, ser atingido por outro veículo, na noite de sábado, perto de Saskatoon, capital da Província de Saskatchewan. Levada com vida ao hospital da cidade, a criança teve morte cerebral decretada pelo médicos ontem. Com ferimentos leves, o pai sobreviveu, mas está em estado de choque, em função da perda da mulher e da única filha, nascida no país da América do Norte.

O casal se mudou para o Canadá há pouco mais de dois anos, para fazer um mestrado. Ambos acabaram de concluir o curso e voltariam definitivamente a Brasília em um mês. Haviam comprado um apartamento na capital brasileira recentemente. No sábado, viajavam com a filha para acampar em um lago próximo a Saskatoon. O carro da família foi atingido por outro, no cruzamento de duas rodovias. Rafaela morreu na hora. No outro veículo, estavam cinco pessoas. Três foram levadas ao hospital com ferimentos variados, mas sem maior gravidade. A polícia canadense investiga a causa do acidente.

Clara foi transportada de helicóptero para o Hospital Universitário Real, em Saskatoon, com ferimentos graves, enquanto os médicos encaminharam Arthur à mesma unidade médica em uma ambulância. Pai de Rafaela, o empresário brasiliense Henrique Andrade, 54 anos, chegou ontem ao Canadá. Seguiu direto para Saskatoon, onde estavam internados o genro e a neta. ;Neste momento, estou na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), cuidando da doação dos órgãos da minha neta, que teve morte cerebral. Perdi a minha filhinha e o meu genro está muito mal. Sabe de tudo o que aconteceu;, contou ele, por telefone, ao Correio, pouco antes das 16h (hora de Brasília).

Emocionado, mas lúcido e seguro, Henrique falou ainda que não fazia ideia de quando seria o traslado dos corpos, mas afirmou não estar tendo problema com a burocracia canadense. Empresário do setor de tecnologia, contou ter a ajuda de familiares e amigos de Brasília para resolver as questões relativas à documentação da filha e da neta.

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