Cidades

Nova frota de ônibus não soluciona velhos problemas do transporte coletivo

Nas áreas em que veículos recém-comprados já estão rodando, população segue com serviço problemático. Um veículo chegou a apresentar defeito em campainha. Governo diz que empresas descumpriram acordo

postado em 29/08/2013 06:04
Lotação é um dos problemas que continua a perturbar os usuários, mesmo em cidades com novos ônibus A nova frota de coletivos do Distrito Federal entregue em oito regiões ; Ceilândia, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Riacho Fundo 2, Taguatinga, Vicente Pires e São Sebastião ; soma 226 veículos no total. Mas não foi o suficiente para diminuir a insatisfação dos passageiros em relação ao sistema público de transporte. Atrasos, falta de veículos, superlotação e mau comportamento de cobradores e motoristas são as principais reclamações, mesmo em automóveis novos. Veículos que circulam há menos de um mês já apresentam defeito na campainha, situação flagrada pelo Correio no Paranoá. O descumprimento de horário de algumas linhas contribui para o crescimento dos piratas que atuam livremente pela região do Itapoã sob os olhares de um fiscal de uma empresa de transporte e que, segundo ele, nada pode fazer. ;É um esquema bem organizado em que todos se conhecem e dividem as linhas que vão fazer. Passam a cada cinco minutos nas paradas e nunca estão vazios;, conta Donizete Sousa. A reportagem percorreu as ruas do Itapoã e flagrou diversas cenas de transporte ilegal. Em uma situação, era possível ver duas mulheres, uma criança de colo e um rapaz entrarem no banco de trás de um Fiat Siena. ;O pirata só existe porque o transporte público deixa a desejar. As pessoas não aguentam mais ter que aguardar até duas horas por um ônibus, sem contar na possibilidade de o coletivo quebrar;, reclama a diarista Maria de Jesus da Silva, 37, moradora do Itapoã. A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique. [VIDEO1]

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