Cidades

Paulo Octávio se diz inocente de acusação sobre concessão de alvarás

coletiva ocorreu nesta quinta-feira (7/11), no escritório do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

postado em 07/11/2013 20:01

O ex-vice governador do DF, Paulo Octávio, se declarou inocente sobre as acusações de violação de normas urbanísticas e ambientais em construções do DF, e disse desconhecer o motivo da investigação.

A coletiva ocorreu nesta quinta-feira (7/11), no escritório do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Paulo Octávio se apresentou a Polícia Civil e disse que está à disposição para prestar esclarecimentos. "Uma operação como essa deve ter seus motivos. Cabe às empresas citadas os esclarecimentos devidos", disse o empresário.



Ele ainda afirmou que os projetos são de responsabilidade das empresas de arquitetura contratadas para as obras.

O administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, foi preso hoje na Operação Átrio suspeito de violar normas em construções realizadas em Águas Claras e Taguatinga. Carlos Alberto Jale, é procurado pela polícia e assim como Oliveira foi autuado por associação criminosa, corrupção ativa e passiva e falsidade ideológica. Os dois foram exonerados com outros dois servidores acusados pela Polícia Civil e o Ministério Público do DF de envolvimento no esquema.

Além de Paulo Octávio e dos administradores, outras pessoas também estão sendo investigadas suspeitas de estarem envolvidas no esquema. Marfisa Adriane Gontijo Jales, Elaine Wetzel, Gilda Patrícia Fonseca Cabrera, Larissa Queiroz Noleto, Gabriela Canielas Gonçalves, Fernanda Castelão Sorgi Barral, Laurindo Modesto Pereira Junior e Carlos Antonio Borges são investigados pela operação.

Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Entre os alvos está a e dois escritórios do empresário. Acompanhado do advogado, o político prestou depoimento na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) nesta tarde.

[SAIBAMAIS]O secretário de Transparência e Controle do DF, Mauro Noleto, explicou que saiu um decreto do Governador Agnelo Queiroz determinando três medidas em relação a operação. Foi pedida a criação de um processo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores públicos e a realização de uma auditoria nas administrações regionais para verificar alvarás e licenças para construção de obras. A terceira e última providência determina que os auditores devem providenciar e encaminhar o relatório ao governador. O processo disciplinar tem 65 dias úteis para ser realizado mas pode ser prorrogado.

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