Cidades

Correio conta histórias de pessoas que realizaram seus sonhos em 2013

postado em 31/12/2013 07:10

Eles não deixam de fazer planos para 2014, mas aproveitam a virada do ano para um retrospecto. Almejam um emprego melhor, preparam-se para uma vida de recém-casados e programam viagens em família e com os amigos. Antes de sonhar com o futuro, avaliam os desafios e as conquistas de um 2013 recheado de surpresas. Para eles, o importante é agradecer o apoio de outras pessoas e reconhecer a própria força de vontade em construir uma trajetória diferente dos anos anteriores. Sem se esquecer daquele empurrãozinho do destino. Juliana, Carolina, Ádisson, Kadu, Katerine e Guilherme contaram com dedicação, perseverança e um pouco do acaso. Tiveram um ano para ficar guardado na memória, com descobertas e alegrias.

Quatro vezes aprovada


Na capital dos concurseiros, Juliana Amorim, 28 anos, passou por altos e baixos e decidiu encarar a acirrada disputa por uma vaga no serviço público. Para a jovem, 2013 é consequência de dois anos de dedicação exclusiva aos estudos, ;a colheita de um fruto doce após um 2011 e um 2012 de raízes amargas;, compara. Com a família distante e sem uma fonte de renda, ela precisou administrar as economias e abrir mão de viajar a Pirenópolis, cidade natal.


O resultado veio em dose quádrupla. A servidora pública passou nas provas do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público da União (MPU). O último, para os cargos de técnico e analista. Ela está no órgão federal à espera de ser convocada para a função de melhor salário.

Ao lembrar do processo, Juliana reconhece que não foi fácil. ;Cheguei para trabalhar com fisioterapia, em 2008. Com o tempo, fiquei desiludida, tive decepções. Ganhava R$ 1.500 para uma jornada de 60 horas semanais, incluindo o sábado. Juntei dinheiro para comprar um carro, não comprei e depositei nos estudos;, conta. Em fevereiro de 2011, ela abandonou o emprego. Estabilidade, salário, horário corrido e uma vida pessoal mais tranquila pesaram na decisão.

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