Cidades

Em nota, Agnelo critica australiana: "Brasília não aprova o racismo"

Australiana suspeita de agredir e insultar manicure foi liberada após habeas corpus

postado em 17/02/2014 19:20
O governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz lamentou a agressão racial sofrida por duas funcionárias de um salão de beleza da Quadra 115 Sul, no último sábado (15/2). Louise Stephanie, australiana suspeita de ter cometido o crime, foi levada para a Penitenciária Feminina do gama, mas teve a .

"O racismo é lamentável em qualquer situação e é por isso que o GDF tem políticas públicas de combate à discriminação, por exemplo o disque-denúncia. E a população tem consciência disso, tanto que a denúncia de racismo foi feita pelas pessoas que estavam no salão de beleza. Uma atitude que merece nosso respeito e prova que a população de Brasília não aprova o racismo," disse Agnelo hoje.

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O secretário da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Sepir-DF), Viridiano Custódio, disse que a assessoria pública da Sepir-DF oferecerá assistência jurídica e social para as vítimas do salão de beleza. Se aceitarem a assistência, as funcionárias poderão participar de rodas de discussões com outras vitimas de racismo e, assim, tentar amenizar possíveis danos psicológicos.

Criada em 2011, a Sepir tem como missão promover a igualdade racial e proporcionar o acesso a políticas públicas à população negra, cigana, indígena e etnias historicamente excluídas.

[SAIBAMAIS]O disque-racismo, criado em março de 2013, permite à população do Distrito Federal denunciar práticas discriminatórias pelo telefone 156, opção 7. Também é possível enviar email para para ouvidoriaracial.sepirdf@gmail.com.


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