Cidades

Irmão de professora desaparecida reconhece anel junto ao corpo encontrado

"Espero que ele seja punido. Um sujeito desse não pode ficar solto", diz Eudmar Curado Lopes sobre namorado de professora, que é o principal suspeito de ter assassinado a educadora

postado em 01/04/2014 16:15
[VIDEO1]

Após sofrerem durante 24 dias sem notícias da professora Márcia Regina Lopes, 56 anos, os familiares da educadora receberam com tristeza, mas até certo ponto um pouco de alívio a notícia sobre o aparecimento do corpo que pode ser da mulher. Márcia Regina já era dada como morta pelos investigadores do caso. Os familiares esperam agora por justiça. O namorado da vítima, preso na última sexta-feira (28/03) como suspeito do desaparecimento, Luiz Carlos Coelho Penna Teixeira, tem em seu histórico crimes como injúria, ameaça de morte, dano ao patrimônio, incêndio, lesão corporal, violência doméstica. "Como uma pessoa dessa pode estar solta" questiona o irmão Eudmar Curado Lopes, de 60 anos.



[SAIBAMAIS] O irmão planejava realizar buscas pela manhã de hoje nas localidades apontadas pela polícia. O corpo de Márcia Regina poderia estar nas regiões de Fercal, de Sobradinho II, de Brasilinha (GO) e de Planaltina de Goiás (GO). Foi encontrado em um matagal, na última cidade citada. "É uma situação que eu não quero que ninguém passe. Apesar de distantes fisicamente, a gente sempre mantinha contato", contou o irmão que reside em Formosa.

A docente estava sumida deste o dia 9 de março. Segundo o namorado, nesse dia ela o teria levado ao Parque da Cidade por volta das 12h. Porém, o Correio apurou que nesse mesmo dia a professora almoçou com um suspeito em restaurante do Guará. A professora deveria comparecer a escola que dá aulas no Sudoeste, na segunda-feira (10/3), mas não foi vista, então os colegas de trabalho avisaram a família sobre o desaparecimento. "Esse foi o primeiro motivo para achar que ele era suspeito. Ela sumiu e ele não fez registro na polícia", disse.

O corpo encontrado estava em estado de decomposição em uma estrada de terra, próximo a GO-118. Pelo estado não foi possível a família realizar o reconhecimento do corpo. Porém o irmão já dá como certo que o corpo é de Márcia Regina Lopes. "Estava com um anel que temos certeza que ela usava", apontou. O sentimento que fica é de justiça. "Espero que ele seja punido. Ele já cometeu tantas agressões a mulheres e aos pais. Um sujeito desse não pode ficar solto", reclamou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação