Cidades

Suspeito de espancar e abusar de criança de dois anos se recusa a falar

Daryell Xavier, professor de jiu-jitsu suspeito de espancar e abusar sexualmente de criança, disse à polícia que só vai falar em juízo

postado em 02/04/2014 15:34
Daryell chega para depor na 38ª Delegacia de Polícia nesta quarta-feira (2/3). O padrasto teve prisão decretada por 30 dias
Após se (1/4), o padrasto de Miguel Estrela disse que só vai falar a respeito da morte da criança na presença de um juiz. Ele deveria prestar depoimento nesta quarta-feira (2/4) às 14h, mas, de acordo com a delegada-chefe da 38; DP, Daryell vai exercer o direito de permanecer calado. O padrasto foi indiciado pelo homicídio, prestará interrogatório e terá o caso encaminhado à justiça. Por enquanto, Daryell está preso temporariamente por 30 dias.

"Ele se entregou porque viu que estava sem saída", disse a delegada Tânia Dias Soares. "Ele já estava sendo procurado em todos os lugares, as fotos dele iam ser espalhadas pelo país inteiro. Ele não teria liberdade nenhuma", continua.

[SAIBAMAIS]O padrasto se entregou para a polícia na terça-feira (1/4) por volta das 20h. Na delegacia, ele encontrou Gabrielle Estrela, mãe da criança. Daryell teria se , que perguntava o motivo da agressão e clamava justiça. Ele apenas disse a ela: "No momento oportuno você saberá."



Após o encontro, a mãe publicou novo desabafo no Facebook. "Agora nesse momento eu abro minha boca a todos! Não amenizei minha dor, mas comecei a fazer justiça à minha própria paz, ao meu próprio coração. Cara a cara com o assassino do meu neném! Eu o repudio", escreveu.

Daryell, Gabrielle e Miguel: família se revolta na delegacia depois do padrasto se recusar a explicar o motivo da agressão que teria causado a morte do menino

Desabafo
Gabrielle já havia recorrido à internet para desabafar, antes de o suspeito se apresentar à polícia. "Eu entreguei minha vida e a do meu filho pra esse homem cuidar, eu acreditei no amor e na bondade dele, eu o apoiei, eu o amei, e aceitei seus defeitos sem saber que ele era algo muito pior, minha família inteira se encantou por ele, fomos acolhidos e acolhemos ele e seu filho", publicou.

O padrasto foi considerado o principal suspeito do crime após prestar depoimento contraditório - ele teria sido a última pessoa a manter contato com a criança. Miguel foi levado ao hospital na quinta-feira (27/3), mas não resistiu e faleceu dois dias depois. Segundo a mãe da criança, o padrasto estava com a família dela no hospital durante a internação do menino.

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