Amigos, familiares e alunos do morto com um tiro na nuca no último sábado (3/5), se reuniram no cemitério de Planaltina na manhã desta segunda-feira (5/5) para velório e enterro. O corpo chegou ao local por volta das 9h e já era esperado por 200 pessoas. O cortejo fúnebre começou por volta das 14h.
Guilherme foi morto durante uma suposta tentativa de assalto na Vila Vicentina, em Planaltina. Segundo testemunhas, ele teria sido abordado por um garoto que não aparentava ter mais do que 11 anos e pretendia levar a bicicleta e o celular da vítima. Ao reagir, ele levou um tiro na cabeça. A ocorrência foi registrada na 16; Delegacia de Polícia (Planaltina).
Uma manifestação contra a impunidade deve seguir desde o cemitério até a administração da cidade. O primo do professor e um dos organizadores da manifestação, Bruno de Moura Rodrigues, 28 anos, conta que o sentimento é de injustiça por saber que o suposto menor não cumprirá nenhum pena.
O militar, Jyulis de Castro, 25 anos, também lamentou a morte do amigo Guilherme. "Ele só fazia o bem, não tinha nenhuma maldade no coração, só me lembro dele sorrindo. Infelizmente, bandidos têm mais direitos do que as pessoas de bem", disse.
Guilherme tinha 28 anos e morava em Planaltina há quatro meses. Era considerado uma pessoa muito calma. Além de professor, era entusiasta de um grupo de música em uma igreja do bairro. Convocado pela Polícia Militar, por meio de concurso, o jovem estava prestes a, na próxima quinta-feira, seguir viagem para Florianópolis, onde assumiria o cargo.
Com informações de Rodolfo Costa.
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