Cidades

Corpo de Lelé é enterrado na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança

Ao final do enterro, os amigos e familiares de Lelé fizeram uma última homenagem ao arquiteto com uma salva de palmas de cerca de um minuto

Isa Stacciarini
postado em 23/05/2014 11:15
Despedida de Lelé: cerca de 100 pessoas, entre familiares e amigos, estiveram presentes na capela 1 do Campo da Esperança

O corpo do arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé, foi enterrado às 10h30 desta sexta-feira (23/5), na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança. Em clima de muita emoção e gratidão, aproximadamente 100 pessoas, entre familiares e amigos, estiveram presentes no local para se despedir do arquiteto morto aos 82 anos, vítima de um câncer de próstata.

O velório começou na Bahia, na quarta-feira (21/5). Na quinta-fiera (22/5), Lelé chegou ao Salão Nobre do Congresso Nacional, onde o corpo foi velado durante a madrugada. No começo da manhã, ele foi conduzido à capela 1 do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Às 10h começou o cortejo até o local do sepultamento.



Muito emocionadas, as filhas do arquiteto Sônia Filgueiras e Adriana Filgueiras, acompanhada dos dois filhos adolescentes, estavam na linha de frente do cortejo

Envolto de uma bandeira do Brasil, o caixão saiu em cortejo por volta das 10h. As filhas do arquiteto, Sônia Filgueiras e Adriana Filgueiras, acompanhadas dos dois filhos adolescentes, estavam na linha de frente do cortejo, muito emocionadas. Ao final do enterro, Adriana agradeceu aos que estiveram presentes na despedida do pai e teve uma salva de palmas de cerca de um minuto.

Para a filha Adriana, "a ética profissional é o principal legado que ele deixa". Segundo ela, o Congresso Nacional ofereceu fazer batedores para facilitar o translado do cadáver da Câmara dos Deputados até o cemitério, mas a família recusou porque "ele nunca gostou de nada luxuoso, era um homem simples".

De acordo com Adriana, apesar de carioca, a família decidiu enterrar o arquiteto em Brasília pelo reconhecimento dele ter chegado aqui em 1957, na época da construção da capital federal.

Entre os que compareceram ao cemitério estava o amigo José Fernando Marinho Minho. Para ele, Lelé cumpriu a missão como arquiteto. "Os amigos desejam que ele possam estar em um lugar do universo que ele possa estar desenvolvendo alg próximo à arquitetura que era a missão dele."

O governador em exercício, Tadeu Filippelli, também esteve presente no enterro. Segundo ele, nas próximas semanas será iniciada uma discussão da categoria dos arquitetos para prestar algum tipo de homenagem de Lelé. Além de Felipelli, o superintendente da rede Sarah de hospitais e o reitor da Universidade de Brasília, Ivan Camargo, estiveram presentes.






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