Cidades

Megaoperação prende suspeitos de desvio de pelo menos R$ 20 mi de banco

Grupo criminoso usava empresas de fachada. Alguns suspeitos são funcionários da instituição bancária

postado em 04/06/2014 07:01

Os presos estão sendo levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE)

A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira (4/6), uma megaoperação para prender três pessoas e conduzir outras seis para a delegacia apenas para esclarecimento. A ação, intitulada Reboque, investiga o grupo suspeito de desviar pelo menos R$ 20 milhões de uma instituição bancária. Os mandados estão sendo cumpridos no DF (Lago Sul e Norte, Asa Sul e Águas Claras), Goiás (Valparaíso e Santo Antônio) e em Tocantins.

Quatro envolvidos no esquema de fraude já foram presos - dois dos quais trabalhavam no banco; Leiliane Martins, gerente de relacionamento e André Tavares, ex-gerente de negócios. Marcio Martins foi preso chegando em Brasília, vindo de Tocantins, Luciano Gomes se apresentou na 38; Delegacia (Vicente Pires). Até o momento, seis pessoas já foram trazidas para o DF para serem ouvidas. Os outros suspeitos são considerados foragidos.

Segundo a investigação, para a prática dos crimes, eles usavam empresas de fachada. Alguns dos suspeitos são funcionários da empresa e tinham facilidade para firmar convênios e consórcios que direcionavam valores superfaturados às empresas ligadas a eles.

Em uma das primeiras fraudes identificadas pela polícia, o banco liberou crédito de R$ 107 mil para que um dos envolvidos comprasse um reboque avaliado em R$ 5 mil, valor totalmente superfaturado.

Em nota ao Correio, o Banco do Brasil informa que "idenficou a fraude no final do ano passado, quando instaurou procedimentos administrativos e demitiu os funcionários envolvidos. Além disso, foi o próprio BB que pediu a intervenção policial ao oferecer a notícia-crime".



O grupo era monitorado pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) desde o ano passado. Os presos estão sendo levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE). As prisões são temporárias e válidas por cinco dias.

Veja reportagem da TV Brasília:

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