Cidades

Setor quer mais rapidez na análise de projetos arquitetônicos pelo governo

O segmento cobrou melhores condições de trabalho e reforço no número de servidores responsáveis pela aprovação de projetos

postado em 06/06/2014 06:04

Samambaia: levantamento do setor revela que cerca de 50 projetos estão parados à espera de aprovação do governo

Empresários, parlamentares, gestores e profissionais da construção civil reunidos para discutir a burocracia no segmento reclamam por mais rapidez na análise de projetos arquitetônicos pelo governo. Ontem, durante o seminário O custo da burocracia no imóvel, promovido pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), pelo Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor cobrou melhores condições de trabalho e reforço no número de servidores responsáveis pela aprovação de projetos, além da instituição de mecanismos de análise mais ágeis que substituam velhos procedimentos e a ;papelocracia; das repartições.

O motivo da reunião não poderia ser outro: a burocracia custa caro à economia. Segundo estudo publicado pela empresa de consultoria Booz & Company, o prazo médio de entrega de unidades habitacionais nas cinco regiões do país aumenta de 32 para 60 meses por conta da falta de celeridade nas prefeituras. O estudo foi conduzido em mais de 50 empresas de diferentes perfis em todo o país e concluiu que cerca de R$ 18 bilhões anuais são pagos por conta da burocracia, o que equivale a 12% do valor médio dos imóveis. No DF, no entanto, o segmento acredita que esse prejuízo alcance até 20% do valor final de venda.

;Aqui, o preço do terreno é responsável por até 50% do valor do imóvel, o que torna tudo mais caro. Cada dia que um processo fica parado à espera de aprovação onera ainda mais o mercado;, explica o presidente da Ademi, Paulo Muniz. Mas, entre as críticas, também sobrou espaço para elogios ao GDF. O presidente do Sinduscon-DF, Júlio César Peres, defendeu o fortalecimento da Força-Tarefa para Análise de Projetos de Edificação (FTAPE), vinculada à Casa Civil, que responde pela análise de projetos com mais de 3 mil m;. Para ele, o órgão poderia ser dotado de uma estrutura de secretaria de governo.

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