Cidades

Eliminação do mundial não impediu festa de portugueses e ganeses

Portugueses e ganeses afogam as mágoas do Mundial na Torre de TV e em bares e restaurantes das asas Sul e Norte. Os lusos, principalmente, fizeram críticas ao time, mas não deixaram de aproveitar o pós-jogo com os amigos

Isa Stacciarini
postado em 27/06/2014 06:00
Alberto Dominguez reuniu amigos em um bar na Asa Sul depois da partida: críticas ao time e reunião para esquecer a eliminação

Na celebração do futebol, a tristeza precisa ter fim. Mesmo após a eliminação de Portugal e de Gana na Copa do Brasil, torcedores foram lamentar ; e esquecer ; em lugares como a Torre de TV, bares e restaurantes da capital. Os estabelecimentos investiram para animar os lusitanos. Nas asas Norte e Sul, bares ficaram movimentados. Na Asa Sul, o clima era de descontração. Os portugueses José Vasconcelos, 58 anos, Jorge Moraes, 52, e Vitor Couto, 56, foram a um restaurante e não deixaram o resultado acabar com a alegria da reunião. Mas insistiram em discutir futebol e chegaram à conclusão de que a lesão de Cristiano Ronaldo prejudicou o desempenho do time.

;Tivemos azar. Houve oportunidades para marcar, mas os jogadores não conseguiram. Se o Cristiano estivesse bem, ele marcava três ou quatro;, lamenta o administrador José. ;Tinha fé de que ganharíamos, mas o estado do jogador e a tática escolhida pelo técnico atrapalharam;, acrescenta Jorge, dono de restaurantes em Portugal.



O também português Alberto Dominguez, 31, mora em Brasília há três anos e reuniu os amigos em um bar na Asa Sul, depois de assistirem à partida no Mané Garrincha. ;O jogo foi uma porcaria;, definiu, entre risos dos companheiros. ;O time só tem um jogador importante (Cristiano Ronaldo) e os outros não jogam para ele;, analisa. O gerente comercial Felipe Martins, 29 anos, nascido na terrinha, mas residente em São Paulo desde criança, endossa a opinião do amigo. ;Não gostei do jogo. A seleção não foi bem convocada e jogou com pouca vontade.; Depois, voltou à velha e boa cerveja para dar risadas e retomar a esperança em uma próxima competição.

No meio da tarde, em um dos comércios mais frequentados da Asa Norte, não havia mais mesa disponível para a clientela, que ocupava a calçada à espera de um lugar vago. Entre os que aguardavam, estavam o português Fábio Bento, 29, e a brasileira Lanna Bento, 37, casados há três anos e moradores de Lisboa.

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