Cidades

Polícia fecha fábrica de bebidas falsificadas em Taguatinga Sul

Produtos eram vendidos para embaixadas e ministérios

postado em 25/07/2014 09:23

Bebidas apreendidas pela DCPIM em fábrica clandestina


A Polícia Civil do Distrito Federal fechou uma fábrica clandestina de bebidas em Taguatinga Sul, comandada por um homem de 59 anos. No local, eram produzidos whisky e vodka falsificados, vendidos para embaixadas e ministérios. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (25/7).

Duas pessoas foram presas na operação. Paulo Roberto Duarte da Costa, de 59 anos, fabricava as bebidas, enquanto Antônio Chagas Marques, de 64 anos, era responsável pela distribuição. De acordo com a Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), foram apreendidos cerca de cem garrafas de bebidas, além de rótulos, lacres, selos da Receita Federal e corante. Também foram encontradas oito garrafas de álcool hospitalar.



Segundo a polícia, os produtos eram distribuídos para intregrantes da organização criminosa que vendiam as bebidas para produtores de festas, ministérios e embaixadas afirmando que o produto era original.

A fábrica funcionava dentro de um quarto na casa de Paulo, na QSC19, chácara 26, em Taguatinga Sul. A polícia sondou o local por cerca de duas semanas, após denúncias de um escritório de representantes de bebidas destiladas internacionais. O escritório alegou que a venda das bebidas falsificadas prejudicava as marcas originais.

De acordo com a DCPIM, Antônio e Paulo já estavam envolvidos com a venda de bebidas falsificadas desde o ano passado. No final de 2013, Paulo foi preso pela fabricação de bebidas naquele mesmo local. No entanto, por ser réu primário e pela idade avançada, Paulo foi liberado. Na época, Antônio também foi investigado pela polícia, mas foi solto ao alegar que não sabia que os produtos não eram originais.

Com informações de Ailim Cabral.

Assista à reportagem da TV Brasília

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