Cidades

Pesquisa mostra que cartões de crédito são surpresas desagradáveis em conta

É preciso cuidado redobrado antes de fechar contratos com as instituições financeiras

Flávia Maia
postado em 28/07/2014 06:01
Adquirir um pacote bancário exige atenção redobrada do consumidor. Com a ausência de regras claras, os clientes quase sempre contratam o serviço sem entender direito quais são os benefícios e os cálculos das tarifas pagas. O resultado da falta de informação coloca o segmento financeiro como um dos líderes de queixas nos Procons. Somente no Distrito Federal, bancos e financeiras corresponderam, nos últimos seis anos, a 9,2% dos atendimentos que chegaram ao órgão de defesa local. No Banco Central, outro canal de reclamação, foram registradas 12.071 manifestações somente no primeiro semestre do ano.

Esses índices não cedem porque, segundo as associações de defesa, os bancos têm dificuldade para melhorar os serviços oferecidos. Inclusive, há uma resistência do setor em obedecer às regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Para essas instituições, a relação de consumo entre eles e o cliente se revela diferenciada, por isso, deveriam ser regulamentadas apenas pelo Banco Central por causa das especificidades da atividade. No entendimento jurídico, porém, elas também devem seguir o CDC.


Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que os seis maiores bancos brasileiros ; Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, HSBC e Santander ; enfrentam problemas básicos em respeito ao Código de Defesa do Consumidor e em relação às normas estabelecidas pelo Banco Central. Um exemplo é a entrega do contrato firmado. Segundo o Idec, apenas metade dos bancos pesquisados entregou o documento. Clientes que contratam o Santander, o HSBC e a Caixa saem da agência sem a principal prova do vínculo deles com a empresa. E a obrigação é prevista em resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN).

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