Cidades

CRM recebe, por mês, ao menos 23 denúncias contra médicos do DF

O bate-boca entre uma plantonista e bombeiros no hospital de Ceilândia expôs problemas nas redes pública e particular. Principais queixas são negligência e demora no atendimento

postado em 31/07/2014 06:02

Alessandra Patrícia, filha de Carmosina Gonçalves, reclama que a mãe chegou viva à unidade da Ceilândia

A discussão entre uma médica e militares do Corpo de Bombeiros que acabou na delegacia, no último sábado, é um exemplo do tenso ambiente hospitalar do Distrito Federal. Troca de acusações entre profissionais da saúde e pacientes são cada vez mais comuns nas redes pública e privada. Somente nos últimos nove meses, 209 sindicâncias foram abertas para investigar os mais diversos tipos de falhas supostamente cometidas por médicos. Suspeitas de negligência, demora no atendimento e falta de cortesia estão entre as reclamações feitas pelos usuários do sistema.

Os números do Conselho Regional de Medicina (CRM) do DF apontam que, do total de apurações, 102 foram julgadas até agora. Dessas, 17 se transformaram em processos éticos e, por fim, oito profissionais receberam sanções. Como ainda cabe recurso, a entidade optou por não revelar o nome dos envolvidos nem que tipo de irregularidade eles praticaram.

Uma das queixas mais frequentes dos pacientes ; sobretudo os da rede pública ; é a ausência de especialistas nas unidades, problema que, consequentemente, causa a demora no atendimento. No episódio envolvendo o bate-boca de uma guarnição dos bombeiros com a clínica-geral Virgínia Pimentel, no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), o plantão estava desfalcado.

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