Cidades

Quatro estupros em seis meses

Jovem de 23 anos é preso depois de uma das vítimas o reconhecer na rua e avisar a polícia. O acusado, que trabalhava como manobrista, rendia as mulheres com uma faca no Setor de Mansões de Taguatinga e as violentava em um matagal

postado em 28/08/2014 06:00

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A denúncia de uma vítima de estupro levou a Polícia Civil a prender um jovem de 23 anos acusado de praticar abusos em Taguatinga há pelo menos seis meses. Maria (nome fictício) havia sido rendida com uma faca, ouviu o anúncio de assalto, mas acabou levada para um terreno baldio da cidade, onde o bandido a violentou. Mesmo diante do trauma, ela foi à delegacia e fez um retrato falado no Instituto de Identificação, em 7 de agosto. Na última terça-feira, após nova denúncia dela, a polícia prendeu o criminoso, morador de Samambaia e suspeito de atacar quatro mulheres no Setor de Mansões de Taguatinga.

Maria passava pela QR 212 de Taguatinga quando reconheceu o homem como o responsável pelo estupro contra ela. Imediatamente, ligou para a 12; Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) e o entregou. Os agentes foram ao local e realizaram a prisão. O homem acabou conduzido à unidade policial com a ajuda da Polícia Militar. ;Tínhamos provas contra ele. Apresentamos os argumentos, e ele assumiu a autoria dos crimes;, explicou o delegado-chefe da 12;DP, Moisés Martins.
A ação do acusado era investigada pela Polícia Civil do DF desde o início do ano. Chamava a atenção no depoimento das vítimas que o suspeito sempre agia sob o efeito de drogas e usava um sapato social preto. ;Ele admitiu ser usuário de cocaína e afirmou usar os sapatos por ser manobrista de uma empresa de eventos;, detalhou o delegado. Antes de estuprar as vítimas, ele anunciava um assalto com um canivete ou uma faca. Depois, levava as mulheres para um matagal nas proximidades da QSC 19 e as violentava.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decretou a detenção temporária do jovem de 23 anos. ;Agora, vamos concluir o inquérito e pedir a prisão preventiva. O maior mérito de toda essa investigação é da vítima que teve coragem de denunciar;, lembrou Moisés. O acusado pode ser condenado a 10 anos de prisão por cada crime, o que acumularia um tempo de 40 anos.

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