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Conheça os principais candidatos ao Governo do Distrito Federal

Agnelo Queiroz (PT), Rodrigo Rollemberg (PSB), Toninho (PSol), Luiz Pitiman (PSDB) e José Roberto Arruda (PR) disputam o Palácio do Buriti

postado em 02/09/2014 20:55
A partir das 22h30 desta terça-feira (2/9), os cinco candidatos ao Governo do DF vão se enfrentar em um debate promovido pelo Correio Braziliense e pela a TV Brasília. Durante o encontro, que terá transmissão ao vivo pela televisão e pelo site www.correiobraziliense.com.br, os participantes da corrida pelo Palácio do Buriti responderão a perguntas de jornalistas e também terão a oportunidade de um confronto direto.



Confira o miniperfil de cada candidato:


O atual governador do Distrito Federal e candidato do PT à reeleição, Agnelo Queiroz, tem 58 anos e é natural de Itapetinga (BA). Por formação, é médico cirurgião, mas foi na política que escolheu atuar. Foi deputado distrital da primeira legislatura da Câmara Legislativa, em 1990, quatro anos depois conquistou o cargo de deputado federal e se reelegeu duas vezes consecutivas.

Foi ministro do Esporte no governo Lula e diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em 2006, disputou sem sucesso uma vaga no Senado Federal. Em 2008, trocou o PCdoB pelo PT. Conquistou o governo do DF em 2010, no segundo turno, com 66,1% dos votos. Segundo amigos mais próximos e companheiros políticos, uma das características mais marcantes de Agnelo é o fato de ele ser muito atencioso.



Rodrigo Rollemberg tem 55 anos "completados ontem" e é carioca, de Botafogo. Chegou em Brasília em 1960, é formado em história pela Universidade de Brasília (UnB), foi deputado distrital e secretário de Turismo do governo de Cristovam Buarque. Candidato a governador em 2002, trabalhou como secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia no governo Lula.

Conquistou um mandato de deputado federal em 2006 e, quatro anos depois, foi eleito para o Senado. Os amigos dizem que é boa praça. Agradável. Um dos motivos, o jeito jovial e bem humorado de levar o dia a dia. Os companheiros de trabalho e de política, apontam muita ansiedade. Costuma querer informações, projetos e ações para ontem. Tenta relaxar com as corridas, um esporte que pratica com regularidade. É filiado ao PSB desde 1985.



A militância no partido que ajudou a fundar o transformou Antonio Carlos de Andrade no Toninho do PT. Mas, hoje, ele se coloca como adversário da legenda que o trouxe à vida pública. Deixou o Partido dos Trabalhadores após aos escândalos do mensalão petista no âmbito federal. Teve a ajuda de um grupo de parlamentares expulsos do PT por se oporem à reforma previdenciária e fundou o Psol, em 2004. Virou um dos maiores críticos do governo petista. Pouco tempo depois era o Toninho do PSol.

Tem 60 anos, dos quais dedicou parte ao amadorismo do esporte. Praticou natação e voleibol na adolescência, quando dividia a atenção com os discos de rock. É mineiro de Barão de Monte Alto, servidor público, psicólogo, cientista político e apaixonado pelo Botafogo. Desde 2012, quando aposentou pelo Ministério da Saúde, trabalha como assessor político e, nas horas vagas, o maior prazer é estar com a neta, Melissa, de 10 anos.



O mais novo entre os homens que disputam o Burit. Pitiman tem 52 anos e é natural de Toledo (PR). Empresário do setor da construção civil, começou na vida política em 1992, quando foi chefe da Casa Civil no Acre. Já em Brasília, foi presidente da Novacap em 2009, no governo de José Roberto Arruda. No ano seguinte, concorreu pela primeira vez a um mandato eletivo e conquistou a vaga de deputado federal pelo PMDB.

Em 2011, foi nomeado secretário de Obras do governo Agnelo Queiroz. Rompeu com o GDF no mesmo ano e passou a fazer oposição ao governo. Em setembro do ano passado, se filiou ao PSDB. Na Câmara dos Deputados, atua como titular na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). Nas horas vagas, o deputado dedica atenção integral á família.



Aos 60 anos, depois de quatro anos afastado da vida política, Arruda volta a disputar o posto mais alto do Governo do DF mesmo após condenação em segunda instância do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por improbidade administrativa. Arruda é mineiro, de Itajubá, e é descrito pelos mais próximos como uma pessoa viciada no poder.

Formou-se em engenharia elétrica, começou a carreira no serviço público na Novacap, em 1979. Desde então, não parou mais. Foi diretor da Companhia Energética (CEB) e chegou ao Executivo. Foi secretário de Obras do governo Roriz. Em 1994, foi eleito para o Senado e, quatro anos depois, disputou sem sucesso o governo. Renunciou ao posto de senador em 2001, depois do escândalo de violação do painel eletrônico.

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