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Rodrigo Rollemberg é diplomado governador do DF

Além do futuro governador, outros 36 vencedores nas urnas em outubro foram habilitados pelo TRE

postado em 17/12/2014 22:57
Além do futuro governador, outros 36 vencedores nas urnas em outubro foram habilitados pelo TRE

Os candidatos eleitos em outubro passado estão habilitados a tomar posse em 1; de janeiro. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) fez, na noite desta quarta-feira (17/12), a diplomação dos escolhidos pelos eleitores. Dos 37 nomes, apenas o distrital Professor Israel Batista (PV) não compareceu por estar com problemas de saúde. Os demais a receberem o diploma foram governador, vice, senador e dois suplentes, oito deputados federais e 23 distritais. A cerimônia foi no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

"É um momento de grande emoção e alegria. Espero corresponder à expectativa que os brasilienses depositaram em mim", disse o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB). A trajetória do socialista foi lembrada na fala do vice-presidente do TRE, desembargador Cruz Macedo. "A Geração Brasília chegou ao poder. Desde que Rodrigo Rollemberg chegou em Brasília, ainda criança vindo do Rio de Janeiro, ele acompanhou o crescimento na cidade. Cresceu com ela. Essa realidade impõe a ele dever e responsabilidade ainda maiores. Ele precisará ser um referencial", destacou o desembargador.
O presidente do TRE, desembargador Romão Cícero de Oliveira, chamou a atenção para o quadro que o futuro governador pode encontrar. "Ninguém deve imaginar que o GDF é um mar de rosas ou um lago azul. Os recursos são escassos. Mas, na pior adversidade, temos quase tudo aquilo que queremos", acrescentou.

A partir de agora, passa a contar o prazo para impugnação da diplomação. São contados três dias úteis para que o Ministério Público Eleitoral entre com Recurso Contra Expedição do Diploma. O deputado federal eleito Rôney Nemer (PMDB), condenado em segunda instância por improbidade administrativa, em novembro, pode entrar nessa situação. Ele passa a figurar na relação de inelegibilidade à luz da Lei da Ficha Limpa. Resta saber se a Justiça Eleitoral vai entender que ele não deve tomar posse.

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