postado em 19/12/2014 09:01
O professor Pedro Henrique Moisés, 27 anos, é uma das vítimas das últimas tempestades que caíram no Distrito Federal. Ele estava na 202 Norte, um dos lugares alagados na noite da última terça-feira, e, apesar do assustador volume de água que cercava o veículo, decidiu tentar dar partida no automóvel. ;Descia muita água da tesourinha, parecia um rio com correnteza forte. Notei que os carros estavam todos parados e os motoristas, receosos de fazer qualquer movimentação. Tinha gente me falando para eu ligar o carro, outras dizendo que era melhor deixar desligado, optei por deixar quieto. Quando dei a partida, não funcionou. Tive que tentar várias outras vezes;, continua Pedro Henrique.
Segundo especialistas, tentar ligar o carro é um dos principais erros que podem ser cometidos pelos condutores. ;O filtro de ar, o sistema hidráulico, o tanque de gasolina ficam sujos. Deve-se escoar o óleo, algo que geralmente é feito por um profissional;, alerta Hércules Borges. O recomendável é chamar o guincho e deixar o carro desligado, pois, quem insiste em dar partida no veículo corre o risco de provocar curto-circuito ou fundir o motor.
O motorista que insiste em dirigir durante uma forte chuva também precisa ficar atento aos perigos. Caso a água ultrapasse a metade da altura da roda é melhor parar, pois as condições mínimas de dirigibilidade ficam comprometidas. Além disso, uma pista alagada esconde buracos e sujeira do asfalto e pode arrastar o carro pela enxurrada. No caso de prejuízo, é possível acionar o seguro. Desde 2004, todos os planos básicos têm de se responsabilizar por submersão total ou parcial dos carros em água doce, inclusive estacionados em garagens.
Dicas
Não dê partida no carro, pois a chance de ter molhado o filtro de ar e o motor é grande. Chame um guincho e leve o veículo a uma loja especializada.
; Se possível, tire os cabos da bateria. Isso reduz o risco de ocorrer um curto-circuito.
; O mais provável, se a água tiver ocupado boa parte do carro, será trocar a central elétrica.
; Caso opte por lavagem sem ajuda profissional, use água corrente e sabão neutro. No lava a jato, será feita a higienização de peça por peça.
; Verifique todo o sistema hidráulico ; os fluidos do carro.
; Um checape do veículo custa, no mínimo, R$ 100.
; Se possível, tire os cabos da bateria. Isso reduz o risco de ocorrer um curto-circuito.
; O mais provável, se a água tiver ocupado boa parte do carro, será trocar a central elétrica.
; Caso opte por lavagem sem ajuda profissional, use água corrente e sabão neutro. No lava a jato, será feita a higienização de peça por peça.
; Verifique todo o sistema hidráulico ; os fluidos do carro.
; Um checape do veículo custa, no mínimo, R$ 100.