Cidades

GDF apresenta proposta de quitar atrasos com servidores até outubro

Pagamento será parcelado em três etapas, cada uma com duração de três meses

Luiz Calcagno
postado em 15/01/2015 15:40
O governo do Distrito Federal apresentou, em reunião com trabalhadores e sindicalistas da saúde na tarde desta quinta-feira (15/1) no Palácio do Buriti, uma proposta para quitar todos os débitos com os servidores GDF. As contas serão sanadas, com a sugestão apresentada pelo GDF, até o último dia útil de outubro deste ano. Representantes da educação deixaram a reunião, pois acreditavam que discutiriam o que seria feito, e não apenas presenciarem a palavra do governo. Sindicatos querem tudo pago até junho.

[SAIBAMAIS]A divisão ficou em três etapas, cada uma com duração de três meses. Primeiro, o pagamento das férias: a primeira parcela em janeiro, a segunda em fevereiro e a terceira em março. Segundo, 13; salário e gratificação de Natal, que devem entrar na conta dos trabalhadores em abril, maio e junho. As horas extras da secretaria de Saúde, em julho e agosto. Por último, os resíduos: diferenças de 13; e férias, licença indenizada, entre outros, em setembro e outro. Sempre no último dia útil.

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"Nós temos conhecimento das dívidas do governo com os trabalhadores, mas esse prejuízo para a população foi feito pela gestão anterior", disse o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle. Participam da reunião, além dele, os outros integrantes da câmara de governança da gestão Rodrigo Rollemberg (PSB): Hélio Doyle, chefe da Casa Civil; Leany Lemos, secretária de Planejamento e Orçamento; Leonardo Colombini, secretário de Fazenda; João Paulo Vogel, secretário de Administração e Desburocratização; e Marcos Dantas, secetário de Relações Institucionais e Sociais. Os secretários da Saúde, João Batista de Sousa, e o da Educação, Julio Gregório, também estão na discussão.

Rejeição
A sugestão do GDF não agradou aos sindicatos. "Não importa quem contraiu a dívida, é um prazo muito longo para um trabalho que já foi feito", afirmou Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde. A exigência é receber o montante até o fim deste semestre, algo que o governo diz não ser possível. Em uma reunião a portas fechadas no Anexo do Buriti, os sindicatos fecharam uma contra-proposta, ainda não apresentada. Eles exigem que o 13; e as férias sejam pagos em janeiro e fevereiro e o restante, de março até junho.

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