Cidades

Zoo de Brasília recebe o primeiro tatu-bola a ser mantido em cativeiro

Em 2014, a classificação do tatu-bola na tabela internacional de animais em risco de extinção mudou de vulnerável para a categoria em perigo, nível mais próximo da extinção

postado em 27/01/2015 15:54

Em 2014, a classificação do tatu-bola na tabela internacional de animais em risco de extinção mudou de vulnerável para a categoria em perigo, nível mais próximo da extinção

Com fama mundial ao representar o Brasil na Copa do Mundo de 2014, o tatu-bola (ou Fuleco) chamou atenção para uma questão séria: o simpático bichinho está próximo da extinção. Como medida para reverter esse quadro, o Zoológico de Brasilia recebeu, nessa segunda-feira (26/1), o pequeno Juca, o primeiro tatu-bola a ser exibido em cativeiro.


A iniciativa faz parte de um programa de conservação realizado pela Associação Caatinga, em parceria com o Grupo de Especialistas Tatus, Tamanduás e Preguiças e a The Nature Conservancy. Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), nos últimos 10 anos, cerca de 30% da população remanescente desapareceu. Em 2014, a classificação do tatu-bola na tabela internacional de animais em risco de extinção mudou de vulnerável para a categoria em perigo, nível mais próximo da extinção.

O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é uma espécie endêmica do Brasil, só ocorre na Caatinga e no Cerrado. Há sete meses, o animal que se encontra hoje em Brasília foi apreendido em uma cidade do interior do Ceará. Antes de vir para a capital federal, ficou sob a tutela da Associação Caatinga, na Reserva Natural Serra das Almas (CE).

A nova casa de Juca tem 40 m;. Sob a grama, foi construída uma piscina de concreto de um metro e meio de altura para evitar que o animal cave e fuja. Juca tem cerca de dois anos, pesa pouco mais de um quilo e alimenta-se de frutas e carne. Ainda não há data para visitação do espaço, porque o novo morador está sob quarentena para adaptação.

Com informações da Agência Brasília.

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