Cidades

No DF, 804 mil mulheres compõem grupo de risco de câncer do colo do útero

Pacientes que possuem entre 25 e 64 anos e que têm ou tiveram atividade sexual devem realizar testes periodicamente para a prevenção da doença

Jacqueline Saraiva
postado em 28/01/2015 11:44
Um diagnóstico precoce é a principal arma para as mulheres na luta contra o câncer do colo do útero, doença que atinge 15,5 mil novas brasileiras a cada ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No Distrito Federal, 804.405 mil mulheres compõem o grupo de maior risco, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES). São as que possuem entre 25 e 64 anos e que têm ou tiveram atividade sexual. Os dados foram obtidos com base nas estatísticas que foram feitas pela pasta durante o ano passado.

[SAIBAMAIS]Segundo a chefe do Núcleo de Detecção Precoce do Câncer, Dra. Sônia Maria Ferri, para detectar a doença, a SES disponibiliza um exame que indica as células que constituem o tecido do colo que possam apresentar alterações para desenvolver o câncer. Em casos de alteração, as pacientes devem realizar complementarmente a colposcopia, para confirmar a lesão. "Esse rastreio é o passo mais importante. Através desses exames é possível identificar muito mais rápido um tumor e aumentam as chances de curá-lo. As mulheres devem ter atenção especial no caso de sangramento ou dor após a relação sexual, e odores na área genital;, observou.



O Ministério da Saúde orienta a realização dos testes pelo menos duas vezes, com intervalo de um ano, já que o primeiro teste pode dar falso negativo. ;Se nos dois exames os resultados forem negativos para a doença, a gente orienta a paciente a realizar os testes depois só a cada três anos;, orientou.

Faça o exame
Os exames podem ser feitos gratuitamente na rede pública. Para isso, basta fazer o agendamento com as equipes da Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde ou outras unidades de atenção básica. As consultas são agendadas em cinco unidades de referência, onde são realizadas a colposcopia e a biopsia. Em casos mais avançados o tratamento, é feito por meio de cauterização química ou elétrica e, dependendo da situação, a retirada da lesão.

Unidades referência:

; Hospital de Base(HBDF)
; Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)
; Hospital de Ceilândia (HRC)
; Hospital do Gama (HRG)
; Hospital da Asa Norte (HRAN)

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