Cidades

Grupo usa mágica para ajudar meninos carentes a aprenderem matemática

Projeto de estudantes brasilienses é um dos selecionados na maior competição universitária do mundo, patrocinada por Bill Clinton

Paloma Batista
postado em 03/02/2015 07:37
Para os estudantes Thaís Queiroz, 28 anos, Guilherme Ávila, 25, e João Sigora, 26, aprender pode, literalmente, ser algo mágico. Os alunos da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um kit para ensinar noções de matemática, raciocínio lógico, coordenação motora e outros conhecimentos a crianças, a partir de, nada menos, truques de mágica. A ideia foi inscrita no prêmio norte-americano Hult Prize ; a maior competição universitária do mundo ; e, este mês, foi selecionada entre 20 mil outros projetos para participar da etapa regional da competição. O evento será em Dubai, nos Emirados Árabes, em 13 e 14 de março. Entre as 250 equipes na semifinal, há apenas mais uma formada por brasileiros, da Universidade de São Paulo (USP).

Caso vençam a competição, Thaís Queiroz, João Sigora (C) e Guilherme Ávila pretendem usar o prêmio de US$ 1 milhão como capital inicial para criar uma empresa
O Hult Prize é uma aceleradora de startups, patrocinada pela Clinton Global Initiative ; organização do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. O objetivo do prêmio é incentivar jovens empreendedores sociais em escala global. As fases regionais da competição ocorrem em cinco cidades no mundo: Boston, São Francisco, Londres, Xangai e Dubai. Os primeiros colocados em cada uma dessas localidades participam da final mundial, em Nova York. A equipe vencedora recebe US$ 1 milhão para o desenvolvimento do projeto. A cada edição, a competição traz um desafio de uma área específica. Este ano, o tema escolhido foi a educação primária.

Os três alunos brasilienses se conheceram na UnB ; onde dois deles fazem pós-graduação. Thaís e João se formaram em relações internacionais e, atualmente, são funcionários públicos. Guilherme graduou-se em economia e trabalha como ilusionista profissional, apresentando-se em eventos empresariais. Eles sempre tiveram interesse em projetos sociais e, ao ficarem sabendo do Hult Prize, decidiram participar. ;Queríamos uma ideia que tivesse um impacto positivo em comunidades carentes. No Brasil, crianças nascidas em famílias de alta renda têm mais oportunidades e incentivos educativos que aquelas mais pobres. Com o kit de mágica, queremos ajudar a nivelar essa situação;, descreve Thaís.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação