Cidades

Distritais põem religião e família na pauta da Câmara Legislativa

Deputados criam frentes para defender temas como o casamento tradicional e a regularização de templos

postado em 17/02/2015 09:30
Pastor da Sara Nossa Terra, Rodrigo Delmasso propôs a criação da Frente da Diversidade Religiosa

É comum, no início das legislaturas em todo o Brasil, a formação de grandes blocos partidários com o objetivo de defender interesses comuns. São as chamadas frentes parlamentares. No Distrito Federal, não é diferente e os distritais se movimentam para estruturar as bancadas. Até agora, foram criadas as conservadoras frentes da Família e da Diversidade Religiosa, ambas encabeçadas por representantes da ala evangélica. Apesar da pompa com que foram anunciadas, na Câmara Legislativa, os grupos, historicamente, não conseguiram muita efetividade no sentido de discutir e aprovar matérias. Na avaliação de especialistas e mesmo de deputados, elas são inócuas, praticamente desnecessárias.

Em menos de um mês desde a abertura dos trabalhos legislativos, já foram pelo menos nove requerimentos pedindo a criação de frentes. E muitos ainda devem vir surgir. Na legislatura passada, por exemplo, apenas no primeiro ano, foram mais de 40. Temas bem conhecidos foram lembrados, como juventude, esporte, cultura, educação e turismo. Mas também apareceram questões mais genéricas, como a frente pela viabilização da abertura da Copa do Mundo, a de apoio à capoeira como instrumento promotor da inclusão social.

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Em 2011, foram criadas as frentes pela Família e a Evangélica. Dessa vez, repetiu-se a primeira e a segunda foi ampliada. Passou a ser chamada de Diversidade Religiosa. O autor da ideia foi o evangélico Rodrigo Delmasso (PTN), pastor da igreja Sara Nossa Terra. Ele defende que os temas religiosos convergentes devem merecer destaque. ;Vamos chamar todos e conversar. As demandas que forem comuns a evangélicos, católicos, espíritas e demais grupos serão tratadas. Aquilo que for divergente, vamos evitar;, explicou.

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