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Comandante do BPTran deixa o cargo após polêmica com caminhoneiros

Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Florisvaldo César, disse que ainda não assinou o pedido. Integrantes da corporação afirmam que o o tenente-coronel Evaldo Soares foi pressionado a deixar o cargo

postado em 05/03/2015 12:25
A manifestação de caminhoneiros na Esplanada dos Ministérios levou à saída do comandante do Batalhão de Trânsito, tenente-coronel Evaldo Soares. Ele teria alterado o planejamento inicial da corporação e permitido que os veículos fizessem um buzinaço entre o Estádio Nacional Mané Garrincha e a sede do poder brasileiro. O acordo previsto entre os governos local e federal impedia que os motoristas saíssem do estacionamento da arena.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Florisvaldo César, afirmou que houve um conflito interno e Soares pediu a exoneração. ;Estou com o papel na minha mesa para assinar. Tinha um planejamento e ele tomou uma decisão diferente. Isso gerou um estresse muito grande. Pedi para ele voltar para casa, esfriar a cabeça e conversaríamos depois;, disse o comandante. No entanto, há quem garanta que Evaldo Soares foi pressionado para deixar o cargo.

Os caminhoneiros chegaram ao DF na última terça-feira para reforçar os protestos nacionais contra os preços do diesel. Apesar do descumprimento no planejamento, não houve confusão no protesto. Informações repassadas por integrantes da corporação dizem que os caminhoneiros, impedidos de deixar o estacionamento do Estádio Nacional, pretendiam bloquear o Eixo Monumental. Para evitar o congestionamento na área central da cidade, eles teriam fechado um acordo com BPTran para ir até a Esplanada e, depois, deixar a cidade.

A reportagem do Correio tentou entrar em contato com o tenente-coronel Evaldo Soares, mas ele não foi localizado.

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