Cidades

Crise financeira paralisa obras de melhorias em todo o Distrito Federal

Por falta de dinheiro, problemas na Justiça e contratos irregulares, as melhorias previstas para o DF não saem do papel

postado em 15/03/2015 08:03
O PM Aluízio pedala com frequência no Parque da Cidade e teme pela segurança de ciclistas e pedestres

;Desculpe o transtorno, trecho em obras;. A placa laranja com letras pretas figura como parte comum na paisagem de Brasília. O que não se vê são homens trabalhando para concluir o que foi iniciado na gestão passada. Os motivos para a interrupção das obras são os mais diversos: problemas com a Justiça, contratos irregulares e falta de verba. Mas a consequência é uma só: prejuízo para os moradores, o meio ambiente e os cofres públicos.

A impressão de que Brasília parou se dá desde a área cultural até a educação, o urbanismo, o transporte, o lazer e o meio ambiente. Seriam necessários mais de R$ 700 milhões para colocar 10 das obras paradas em perfeito funcionamento. Na área central de Brasília, o Jardim Burle Marx, previsto para ficar pronto e impressionar os turistas na Copa do Mundo, não passa de uma estrutura mal-acabada e com barro acumulado. O projeto hoje está em análise para aprovação de financiamento do Banco do Brasil.

No Parque da Cidade, uma pista de caminhada começou a ser instalada em setembro do ano passado. A previsão era de que ficasse pronta em 90 dias. Mas março de 2015 chegou e dos 10km de pista especial com amortecimento para favorecer corridas e caminhadas, previstos no projeto inicial, apenas 2,5km receberam brita. O espaço seria determinante para evitar acidentes como o que tirou a vida de uma idosa de 70 anos, após ser atropelada por uma bicicleta no parque.

O policial militar Aluízio Mendes, 40 anos, pedala no espaço três vezes por semana e já viu crianças serem atingidas na via que divide espaço entre pedestres e ciclistas. ;Só a faixa pintada no chão não adianta. Muitas crianças saem correndo, não têm noção. Seria melhor que os espaços fossem determinados;, acredita. Embora muitos confundam a nova área com uma ciclovia, o subsecretário do Parque da Cidade, Alexandro Robeiro, garante que a pista atual será para os ciclistas e a nova, para os pedestres. ;A empresa que deu início às obras na gestão anterior parou por falta de pagamento. Estamos tentando a captação de recursos para dar continuidade;, afirmou.

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