Cidades

Quatro pessoas são presas por venda ilegal de anabolizantes e suplementos

Os produtos foram localizados durante a operação %u201CBombados%u201D, que percorreu lojas em Águas Claras, Vicente Pires e Taguatinga

Ailim Cabral
postado em 01/04/2015 16:37
A Polícia Civil prendeu quatro pessoas envolvidas na venda de anabolizantes e suplementos alimentares comercializados ilegalmente, sem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O produtos foram localizados durante a operação ;Bombados;, que percorreu lojas em Águas Claras, Vicente Pires e Taguatinga.
Suplementos e anabolizantes apreendidos
A operação começou no último dia 25 de fevereiro, após denúncias anônimas feitas pelo telefone 197. A delegada-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), Mônica Ferreira, contabilizou a apreensão de 278 produtos.

Duas pessoas foram presas no primeiro dia de operação: Júnior Leonardo dos Santos Gerônimo e João Paulo Araújo Dias. Eles são sócios e têm lojas em Águas Claras e Taguatinga. Nos dois estabelecimentos foram encontrados 24 produtos ilegais.

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Dois dias depois, a polícia prendeu Paulo Henrique Soares de Jesus. Ele foi encontrado em casa, com 138 produtos ilegais. Paulo vendia pela internet e por telefone. Os três presos foram soltos sob fiança de R$ 2 mil e foram autuados por crime contra a Saúde Pública, na categoria culposa (quando não há intenção no cometimento do crime). Eles afirmaram não saber que a venda desses produtos era crime. Ambos podem pegar pena de um a três anos de cadeia.

Ítalo Gomes Carneiro, o quarto preso na operação, foi flagrado nesta quarta-feira (1;/4) com 112 produtos em uma loja de Vicente Pires. Ítalo foi autuado pelo mesmo crime que os outros suspeitos, mas na categoria dolosa (quando há intenção de cometer o crime). Ele não tem direito à fiança e pode pegar de 10 a 15 anos de prisão.
Os produtos eram vendidos ilegalmente
"Essa quantidade é surpreenedente. Sabemos que é um mercado grande, mas eles não costumam ficar com tantos produtos no mesmo lugar, muito menos um um comércio, como no caso do Ítalo", disse a delegada Mônica Ferreira. "Um deles alegou que se não vendesse esse tipo de produto ficaria fora do mercado;, completou.

Ítalo foi enquadrado em categoria diferente pela quantidade de produtos expostos em um comércio e por ter produtos mais perigosos, como anabolizantes injetáveis.





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