Cidades

Brasília poderá ganhar parque científico voltado para biodiversidade

Sem data de início, projeto promete mudar a economia local

postado em 22/06/2015 08:20

Transformar Brasília em um polo gerador de conhecimento científico e de inovação para o mundo tropical é o objetivo de um projeto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sect) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Por enquanto, a proposta está em fase de discussão. A ideia é que seja um parque tecnológico e científico que reúna instituições nacionais e internacionais a fim de desenvolver inteligência em medicina, biodiversidade e agricultura.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Salles, além dos ganhos diretos, como a geração de empregos, a proposta vem para transformar o perfil da capital federal. ;Não podemos competir com a indústria de São Paulo, por exemplo, mas é possível apostar em conhecimento agregado, inovação e tecnologia e gerar resultados que vão melhorar o desenvolvimento da saúde e da agricultura. Terá grande importância para Brasília e para o Brasil. A tecnologia moderna vem resolvendo problemas e melhorando a economia. Esse é o perfil que queremos para o desenvolvimento da capital.;

Devido à expertise da Embrapa ; que tem unidades de pesquisa em áreas como recursos genéticos e biotecnologia, agroenergia, cerrado e hortaliças ;, a empresa é uma das grandes parceiras no projeto e estará presente em todas as etapas, desde a pesquisa até a aplicação dos estudos. ;A partir disso, começamos a imaginar que a Embrapa poderia dar uma contribuição importante para a conceitualização e a eventual implantação do parque. O DF poderia se tornar um polo de tecnologia e inovação para o mundo tropical. Estamos no cinturão tropical do globo, em uma posição privilegiada para destacar o conhecimento e a inovação na região;, diz o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes.

Inicialmente, a proposta engloba três linhas de interesse: a medicina, a biodiversidade e a agricultura. Os ramos são importantes, pois, além de existirem pesquisas sólidas nas áreas, elas geram interesse de parceiros. ;O futuro dos parques tecnológicos vai depender muito de associar conhecimento sólido a uma base de inovação bem construída. Cada vez mais, vamos ter que olhar as dimensões científicas e tecnológicas. Essa é a combinação que queremos seguir e que fortalecerá o DF como produtor de ciência de alto padrão e de tecnologia de grande impacto;, prevê Maurício Antônio Lopes. Na avaliação dele, Brasília tem muitas oportunidades pois, além de estar em posição estratégica, é o local das principais decisões do país.

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