Cidades

Taxistas do DF fazem carreata para protestar contra aplicativo Uber

Eles querem boicotar o serviço, que não é oficialmente autorizado a rodar e buscar passageiros no DF

postado em 29/06/2015 08:32
Taxistas credenciados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) protestam em carreata contra o serviço de Uber, que oferece serviço de transporte executivo em carros de luxo, por meio de um aplicativo de celular. O movimento começou nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek e seguiu para o Estádio Nacional Mané Garrincha. Na sequência, eles vão para o Palácio do Buriti e finalizam no Congresso Nacional.

Segundo informações da Polícia Militar, aproximadamente 300 táxis saíram do Aeroporto rumo ao Estádio. Eles ocuparam apenas uma faixa no caminho do aeroporto e o trânsito fluiu normalmente. De lá para o Buriti, ficou houve uma confusão moderada. Veículos passaram a ocupar três faixas e deixaram o trânsito lento em frente ao Palácio. Agentes do Batalhão de Policiamento de Trânsito (Bptran) multaram alguns taxistas, que foram embora.
Carreata dos taxistas do DF
Mais de uma vez, alguns dispersaram. Às 11h, foi montada uma espécie de comissão para tentar falar com o governador. A presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxi do Distrito Federal (Sinpetáxi-DF) Maria do Bomfim de Santana, cobrou uma resposta do governador. ;Estivemos aqui quando ele precisou;, disse ao Correio. Os profissionais são contrários ao serviço do Uber, que não é oficialmente autorizado, rodar e buscar passageiros no DF.
Taxistas querem boicote do Uber
Em maio, a Justiça de São Paulo derrubou a liminar que determinava a suspensão das atividades do aplicativo de caronas pagas Uber no Brasil, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Uma juíza da capital paulista afirmou que não se pode determinar se o aplicativo é regular ou irregular.

O pedido determinava que o Google, a Apple, a Microsoft e a Samsung deixassem de fornecer esse aplicativo em lojas online e que suspendessem o acesso dele aos usuários. A magistrada Fernanda Gomes Caramacho, da 19; Vara Cível, afirmou na decisão que caberia ao sindicato ;representar ao Ministério Público para que este, se entender que seja pertinente, instaure um inquérito;, disse.

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