Cidades

Lojas exibem adesivos de promoção, mas com preços inalterados

É importante ficar atento. Brasilienses que foram às compras perceberam que algumas lojas não remarcaram preço mesmo com faixas e adesivos de descontos na vitrine

postado em 20/07/2015 06:00

O comércio de roupas deu início às grandes promoções de produtos ainda no meio do inverno. O objetivo é esvaziar o estoque para receber as peças da próxima estação. As ofertas não ocorrem apenas nesse setor. As tentadoras liquidações estão em lojas de eletrodomésticos, tecnologia, móveis, entre outras. Basta passear em um shopping ou rua comercial para notar as vitrines com as chamadas em vermelho. Os descontos variam de 40% a 80%. Esse tipo de estratégia, muitas vezes, é vantajosa para o consumidor, porém as promoções também podem representar riscos. É possível que os valores tenham sido maquiados, por isso é fundamental a pesquisa antes de fechar o negócio. É preciso ficar atento aos direitos como consumidor.

[SAIBAMAIS]Com sacolas nas mãos, a estudante Raquel Cordova, 31 anos, e a irmã dela, a manicure Rute Cordova, 28, só compraram roupas novas depois de atestarem o bom preço. ;Eu busco sempre comprar em liquidação, porém, antes disso, percorremos loja a loja para avaliar os valores. Alguns produtos realmente aparecem com ótimos descontos. Outros, nem dá para perceber;, conta Raquel. Rute toma cuidado ao verificar a qualidade do produto ofertado. ;Fico atenta se existe algum defeito. Não adianta comprar algo com desconto e aquilo sair caro depois. Eu sempre avalio também a necessidade de comprar algo;, comenta Rute.

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Para a enfermeira Thaís Fernandes de Oliveira, 25 anos, o passeio por todas as lojas do shopping também faz parte da estratégia de pesquisa. ;A gente acaba encontrando produtos com os mesmos valores. Dizem que tem desconto, mas, na realidade, não tem nenhum.; Ela questiona as regras para trocas. ;Sempre tenho dúvida se posso trocar o produto ou não. Percebo que as lojas não são claras, por isso eu pergunto às lojistas sobre essa questão. Há falta de informação.;

O diretor-geral do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Paulo Marcio Sampaio, explica que os consumidores devem se atentar à política de troca das lojas. Segundo ele, as regras devem estar afixadas no estabelecimento. Caso não esteja disponível, a informação deve ser fornecida pelo vendedor. ;O comerciante não tem a obrigação de fazer a troca de produtos. O que o obriga a fazer o procedimento é quando algo apresenta um vício ou erro que não pode ser sanado. Mesmo assim, em casos de eletrônicos, o item deve passar por avaliação nas assistências técnicas. O prazo máximo de troca é de 30 dias;, esclarece Sampaio.

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