Cidades

Passarelas no DF estão abandonadas e sem previsão de reforma

DER deve concluir, no fim do ano, levantamento da situação das estruturas erguidas sobre as vias distritais

Otávio Augusto
postado em 28/10/2015 06:00
Estrutura construída na Epig, perto da Octogonal, está tomada por ferrugem, e grades de proteção estão soltas. Órgão não tem prazo para reforma

O brasiliense que precisa cruzar as passarelas sobre as vias do Distrito Federal ou atravessar pelas passagens subterrâneas do Eixão reclama das condições das estruturas. Falta acessibilidade e o abandono muitas vezes obriga o cidadão a se arriscar entre os carros. O problema é antigo. Houve muitos anúncios de soluções, mas nenhum gestor as colocou em prática. Em alguns casos, é mais seguro disputar espaço no trânsito do que caminhar no espaço destinado ao pedestre. O Executivo local não tem previsão para realizar reformas.

No trecho da BR-070 que passa por Ceilândia, na altura do Condomínio Privê, os moradores enfrentam diversos gargalos para cruzarem a rodovia. A estrutura da passarela denuncia as marcas da ação do tempo e da falta de manutenção. As soldas estão desgrudando e as placas de metal, onde as pessoas pisam, estão soltas. ;Conserto aqui não adianta mais. O decente é construir em outra. Já pensou se uma parte termina de quebrar com uma pessoa em cima? Cair daqui é fatal;, ressalta o aposentado José Henrique dos Santos, 67 anos. Ele atravessa pelo local todos os dias, com a mulher, Alice Amélia.

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O abandono aparece também nas regiões mais nobres da capital. Na passarela da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), perto da Octogonal, a seis quilômetros da área central de Brasília, o desleixo é evidenciado desde a base de concreto. A ferrugem está por toda parte e as grades de proteção, soltas. ;Essa situação obriga a gente pensar ematravessar pelo lugar certo ou em meio aos carros. Faltam pintura, iluminação e até limpeza;, queixa-se o autônomo Oswaldo Silva, 34 anos.

As 16 passagens subterrâneas do Eixão são escuras, sujas e apresentam falhas na infraestrutura e na acessibilidade. Os espaços se tornaram pontos de tráfico e uso de drogas, e sinônimos de perigo para os pedestres. Quando a coragem permite, as pessoas atravessam correndo. As bolsas e sacolas sempre estão junto ao corpo.

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