Cidades

Professores protocolam denúncia contra a polícia na Câmara Legislativa

As 16h30 a categoria se reúne com a bancada federal da Câmara dos Deputados. Devem participar do encontro representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Universidade de Brasília (UnB) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Isa Stacciarini
postado em 29/10/2015 15:19
Professores em greve foram a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na tarde desta quinta-feira (29/10), oficializar denúncias de agressões sofridas pela Polícia Militar durante a manifestação no fim do Eixão Sul na tarde de quarta-feira (28/10). A presidente da Casa, Celina Leão (PDT), o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Ricardo Vale (PT), e outros parlamentares receberam por volta das 14h30 desta quinta-feira representantes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro).

Segundo o presidente da entidade que representa a categoria, Washington Dourado, os deputados ouviram os depoimentos dos professores e prometeram investigar as denúncias. As 16h30 a categoria se reúne com a bancada federal do Distrito Federal da Câmara dos Deputados. Dourado explicou que devem participar do encontro representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Universidade de Brasília (UnB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). ;Nós vamos onde for necessário para mostrar a truculência desnecessária sofrida pelos professores;, alegou.
Por volta das 17h desta quinta-feira está marcada mais uma manifestação dos professores na Rodoviária do Plano Piloto. Eles saem da praça Zumbi dos Palmares, no Conic, em direção ao terminal. Na sexta-feira, às 9h30, ocorre uma assembleia da categoria. Na ocasião eles devem decidir pela manutenção ou não da greve.
Em nota a Polícia Militar informou que houve diversas tentativas de negociação para liberar o Eixão Sul na tarde de quinta-feira (28/10). Segundo a corporação, o uso progressivo da força foi necessário para desobstruir a via. A PM reforçou, ainda, que não houve excessos. "Nossos policiais agiram de acordo com o que manda a legislação vigente, respeitamos os direitos humanos e a ação tinha como objetivo apenas garantir a vontade da maioria da população, o direito constitucional de ir e vir".


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