Cidades

#Ajudevivi: família da garota comemora sucesso de transplante de medula

"Vivi está bem, mas não anda muito para fotos", disse a mãe Fabiana Cunha no Facebook

Renata Rios
postado em 15/11/2015 21:57

A família de Vivian Cunha Iliopoulos, 2 anos e 10 meses, conhecida como Vivi, recebeu uma boa notícia neste fim de semana. O transplante de medula óssea, realizado em 28 de outubro, pegou. "Vivi está bem, mas não anda muito para fotos! Continuará no hospital, sem previsão de alta por enquanto", disse a mãe, Fabiana Cunha, no Facebook.

[SAIBAMAIS]Também na rede social, a mãe afirmou que sentiu como se a filha tivesse renascido com a informação de que a medula pegou. "Decidi que a vida dela deve ser coberta de alegria, então por que não festejar o nascimento/renascimento três vezes no ano? Sim, ela merece isso e muito mais"

A irmã de Fabiana, a psicóloga Mariana Moura, 33 anos, relatou ao Correio que está muito feliz com a novidade. ;Dez dias após o transplante, a Vivian apresentou melhora considerável. Atualmente, está bem fisicamente, mas, nos primeiros dois meses, há risco de infecção; é um momento sensível.;

A menina não sairá do Canadá durante os primeiros 60 dias, mas há chances de que venha passar o Natal em casa.

Entenda o caso


A menina foi diagnosticada com leucemia aos 10 meses. Ela fez quimioterapia e radioterapia no Hospital da Criança e precisava de um transplante de medula para continuar se desenvolvendo. Como as chances de encontrar um doador compatível são pequenas ; de uma em 100 mil ;, parentes e amigos da família deram início a uma campanha para salvar a vida da bebê. A procura por um doador virou campanha do Correio e se espalhou com a hashtag #ajudevivi.

Graças à cidadania canadense do pai, Antonis Iliopoulos, a família foi para o país norte-americano procurar um doador compatível. O transplante foi realizado em 28 de outubro. Em 7 de novembro, a família relatou, nas redes sociais, que a criança estava bem, sentia menos dores e conseguia brincar, apesar de ainda sofrer com uma inflamação no intestino. Ontem, veio a melhor notícia possível: a de que o transplante tinha dado certo e de que a maratona de interações e angústia valeu a pena.

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