Cidades

Acampamentos deixam gramado do Congresso após confusão entre manifestantes

A polícia teve que usar gás de pimenta para separar os dois grupos: a favor da intervenção militar e defensores do mandato da presidente Dilma

Hédio Ferreira Jr. - Especial para o Correio
postado em 21/11/2015 20:20

A polícia teve que usar gás de pimenta para separar os dois grupos: a favor da intervenção militar e defensores do mandato da presidente Dilma

Acampados em frente ao Congresso Nacional há um mês, os manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff deixaram o local pacificamente neste sábado (21/11). Durante a saída, houve uma pequena confusão entre grupos a favor da intervenção militar e pessoas que passavam pelo local e defendiam o mandato da presidente Dilma. Para controlar a situação, a polícia teve que usar gás de pimenta. A corporação também informou que houve bate-boca entre grupos pró e contra intervencionismo.

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Eles tinham até as 19h de hoje para desocupar a área, segundo determinação dos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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PM registra momento da retirada

Na parte próxima ao espelho d;água, onde membros do Movimento Brasil Livre (MBL) montaram acampamento, a Polícia Legislativa, com cerca de 50 policiais, foi responsável por retirar os integrantes. Eles se sentaram no gramado, em protesto, mas tiveram barracas, colchões, alimentos e outros objetos retirados, com a ajuda do Serviço de Limpeza Urbana do GDF. A ação foi pacífica. Entretanto, um grupo se acorrentou ao redor de um boneco inflável representando um militar.

A polícia teve que usar gás de pimenta para separar os dois grupos: a favor da intervenção militar e defensores do mandato da presidente Dilma

Na parte mais acima, onde ficaram os membros do Resistência Popular, a Polícia Militar, com aproximadamente 40 homens, fez um cordão de choque e se aproximaram. Os próprios manifestantes desmontaram as barracas. Nos vídeos divulgados pela PM, é possível ver que não houve confronto físico, mas os acampados saem sob protesto verbal, alguns deles dizendo palavras como "comunistas" e "bolivarianos" para os policiais.

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