postado em 07/04/2016 20:59
A audiência pública na Câmara legislativa do Distrito Federal para discutir o Projeto de Lei n; 777/2015, que regulamenta o aplicativo de caronas pagas Uber foi marcada por protestos. Enquanto defensores do aplicativo defendiam a competitividade no mercado, taxistas alegavam que concorriam com piratas. Mais de uma vez, a presidente da Casa, Celina Leão (PDT), teve que pedir calma e participantes da empresa a ser regulamentada alegaram sofrer ameaças de taxistas durante a sessão inclusive nos banheiros da casa.
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Entre os parlamentares que defenderam a empresa Uber está o deputado Israel Batista (PV), mais conhecido como Professor Israel. Ele disse que o programa traz competitividade e obriga taxistas a melhorarem os serviços. ;São coisas mínimas, mais importantes para o consumidor;, argumentou. Rodrigo Delmasso, do PTN, defendeu os taxistas. Dentre outras coisas, ele criticou a tarifa flutuante do serviço, que aumenta quando a demanda por motoristas é alta, e assusta usuários com preços elevados. ;Eu não sou contra a tecnologia e, se for o caso, nós podemos inclusive pensar em uma solução para um táxi econômico, com tarifa menor, como o Uber X;, afirmou.
O diretor de políticas públicas da Uber, Daniel Mangabeira, defendeu a regulamentação dos serviços da empresa. ;Se a gente continuar nessa argumentação de que a Uber é ilegal, ela não é ilegal. A Uber paga impostos. Você não pode utilizar uma empresa como desculpa pra extirpar da cidade a oportunidade de ser um lugar melhor. Se a gente pode, com a tecnologia, fazer da cidade um lugar melhor, da mobilidade uma coisa melhor, não vai ser um grupo organizado defendendo interesses corporativistas que vai impedir que a Uber seja um meio de transporte;, argumentou.
Com informações de Agatha Gonzaga.
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Entre os parlamentares que defenderam a empresa Uber está o deputado Israel Batista (PV), mais conhecido como Professor Israel. Ele disse que o programa traz competitividade e obriga taxistas a melhorarem os serviços. ;São coisas mínimas, mais importantes para o consumidor;, argumentou. Rodrigo Delmasso, do PTN, defendeu os taxistas. Dentre outras coisas, ele criticou a tarifa flutuante do serviço, que aumenta quando a demanda por motoristas é alta, e assusta usuários com preços elevados. ;Eu não sou contra a tecnologia e, se for o caso, nós podemos inclusive pensar em uma solução para um táxi econômico, com tarifa menor, como o Uber X;, afirmou.
O diretor de políticas públicas da Uber, Daniel Mangabeira, defendeu a regulamentação dos serviços da empresa. ;Se a gente continuar nessa argumentação de que a Uber é ilegal, ela não é ilegal. A Uber paga impostos. Você não pode utilizar uma empresa como desculpa pra extirpar da cidade a oportunidade de ser um lugar melhor. Se a gente pode, com a tecnologia, fazer da cidade um lugar melhor, da mobilidade uma coisa melhor, não vai ser um grupo organizado defendendo interesses corporativistas que vai impedir que a Uber seja um meio de transporte;, argumentou.
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