Luiz Calcagno, Nathália Cardim
postado em 29/04/2016 10:14
Técnicos da Defesa Civil estão fazendo uma perícia na escola Menino Maluquinho, em Sobradinho, onde um menino morreu depois de ter a cabeça esmagada por uma bancada de ardósia. A instituição fica na na Quadra 17, Conjunto D, Área Especial. Luiz Carlos Martins Costa tinha 5 anos. O incidente aconteceu por volta de 18h desta quinta (28/4). Socorrido pelos bombeiros, ele morreu algumas horas após dar entrada no hospital regional da cidade.
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Cinco crianças se apoiaram em uma pia de ardósia que cedeu sobre a cabeça de Luiz Carlos. A coordenadora de gestão de riscos da Defesa Civil, major Solange Ribeiro, disse que o prédio está, ;aparentemente;, em boas condições, sem trincas ou rachaduras aparentes. O proprietário do estabelecimento, Estevão Augusto de São José, apresentou um laudo de um engenheiro e o alvará de funcionamento do local. Ele tinha cinco dias de prazo, mas já estava com os documentos em mãos.
De acordo com a major Solange, o local em que aconteceu o acidente está isolado. Ela destacou que as crianças deveriam estar acompanhadas de um funcionário e que somente o laudo da Polícia Civil poderá esclarecer as causas do acidente. A major ressaltou, no entanto, que a bancada estava presa direto na parede, sem um suporte de metal conhecido como mão francesa, que daria mais firmeza ao objeto.
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Cinco crianças se apoiaram em uma pia de ardósia que cedeu sobre a cabeça de Luiz Carlos. A coordenadora de gestão de riscos da Defesa Civil, major Solange Ribeiro, disse que o prédio está, ;aparentemente;, em boas condições, sem trincas ou rachaduras aparentes. O proprietário do estabelecimento, Estevão Augusto de São José, apresentou um laudo de um engenheiro e o alvará de funcionamento do local. Ele tinha cinco dias de prazo, mas já estava com os documentos em mãos.
De acordo com a major Solange, o local em que aconteceu o acidente está isolado. Ela destacou que as crianças deveriam estar acompanhadas de um funcionário e que somente o laudo da Polícia Civil poderá esclarecer as causas do acidente. A major ressaltou, no entanto, que a bancada estava presa direto na parede, sem um suporte de metal conhecido como mão francesa, que daria mais firmeza ao objeto.Fatalidade
Visivelmente abalado, Estevão Augusto conversou com os repórteres e deu detalhes do incidente. Ele chorou durante a entrevista e contou que, por diversão, vários meninos se penduraram na bancada e tiraram os pés do chão. A estrutura não aguentou o peso e cedeu, caindo sobre Luiz Carlos. O proprietário da escola disse, ainda, que a pedra estava no local há cerca de 10 anos. ;A estrutura cedeu e atingiu um deles. Estamos dando todo o tipo de suporte para a família, tanto emocional quanto de despesas com enterro;, disse.
A escola fechou as portas por três dias, em sinal de luto pela criança. A vítima sofreu afundamento de crânio e hemorragia severa. Médicos cogitaram transferi-lo para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não houve tempo hábil. O velório de Luiz Carlos acontecerá na Capela 1 do Cemitério de Sobradinho. A cerimônia está marcada para 14h e o enterro, para 17h.