Cidades

Família pede ajuda para trazer corpo de brasileira dos Estados Unidos

Moradora de Formosa/GO, Vera Lúcia de Souza Oliveira, de 50 anos, morreu nesta quinta-feira, em Miami. O traslado do corpo deve ficar em torno de R$ 25 mil ou R$ 30 mil e a família tem pressa

Mariana Fernandes
Mariana Fernandes
postado em 13/05/2016 11:49
Moradora de Formosa/GO, Vera Lúcia de Souza Oliveira, de 50 anos, morreu nesta quinta-feira, em Miami. O traslado do corpo deve ficar em torno de R$ 25 mil ou R$ 30 mil e a família tem pressaA família de Vera Lúcia de Souza Oliveira, de 50 anos, pede ajuda, por meio de uma página de arrecadação monetária, para trazer o corpo da brasileira dos Estados Unidos. Vera era de Formosa/GO e havia se mudado para Miami há pouco mais de 2 meses para trabalhar na casa de uma família brasiliense, que reside na cidade. Acredita-se que Vera , que morava no local de trabalho, morreu na madrugada desta quinta-feira em seu quarto e o corpo foi encontrado pela manhã. A família ainda aguarda contato das autoridades para atestar a causa da morte.

A família de Formosa procurou o Itamaraty que, segundo a filha Deyse, de 27 anos, se comprometeu a dar apoio em relação às questões burocráticas do caso. Entretanto, os custos com o traslado do corpo devem ficar em torno de R$ 25 mil ou R$ 30 mil. "O que todos nós queremos é trazer minha mãe para o Brasil e não temos condição de pagar tudo isso. Nós, filhas, sentimos muito. A situação está ainda pior para os meus avós, que são pais. Está sendo muito complicado, eles precisam ver o corpo;, lamenta Deyse.

Quem puder ajudar basta depositar qualquer quantia aqui.

Vera Lúcia deixou quatro filhas, de 27, 26, 21 e 19 anos e duas netas. Deixou também a mãe de 78 anos e o pai de 83. Segundo Deyse, ela já trabalhava com a família brasiliense há cerca de 10 anos no Brasil. "Sempre foi o sonho dela ir morar nos Estados Unidos e ela estava realizando isso. Ela pretendia voltar quando o visto de 6 meses acabasse".

O corpo ainda aguarda liberação e a família pede ajuda para uma última despedida. "A gente precisa desse momento e precisamos custear a situação. Está difícil de se conformar com tudo isso. É muito triste".

Luís Miranda era o patrão de Vera nos Estados Unidos. " Fomos pegos de surpresa, pois como a Vera para nós não era uma simples empregada e sim uma visita, estava ocupando o quarto de visitas e tinha autonomia de se deitar e acordar na hora que quisesse, sendo assim, todos achávamos que ela estava ainda dormindo. Mas, como tínhamos que ir trabalhar, a minha esposa foi avisá-la que todos estavam saindo de casa. Foi quando ela não atendia as batidas na porta. Minha esposa então optou por abrir e ela estava calmamente dormindo, mas ao tocar nela, percebeu que havia morrido. Saiu desesperada aos gritos me chamando e subi para ver se poderia ajudar, mas ao tirar o pulso notamos que não tínhamos mais o que fazer e ligamos para o 911 e pedimos socorro", afirmou.

Ainda segundo Luís, a família dele também está cuidando de toda a parte legal. "Fomos pegos de surpresa e nossas economias não são suficientes para pagar todas as despesas para eles, mas disponibilizamos tudo que temos no momento. Encontramos o site de ajuda com doações e solicitamos que a família dela abrisse um caso e pedisse o valor que falta para que possamos dar um enterro digno para a nossa querida amiga".

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação