Cidades

Número de trabalhadores na informalidade cresce em São Sebastião

postado em 24/05/2016 19:38
Entre as pessoas com ocupação em São Sebastião, 52,42% exercem atividades remuneradas, 20,47% são estudantes e 9% encontram-se desempregados, segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) divulgada nesta terça-feira (24/5) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O levantamento também mostra que do contingente de trabalhadores, predominam os empregados, 59,35%. Destes, 54,52% têm carteira de trabalho assinada. Em seguida, encontra-se a categoria dos autônomos que representa 26,11%. "Isso demostra que a cada vez mais temos pessoas na informalidade ou investindo no próprio negócio. É um dado que chama atenção. Notamos o aumento das pessoas na informalidade e a redução daqueles que tem carteira assinada", destaca o presidente da Codeplan, Lúcio Rennó.

O setor que mais se destacou na cidade foi o Comércio, 37,17%, Serviços Gerais, 12,69%, Serviços Domésticos, 12,02% e Construção Civil, 9,30%. A PDAD também revelou um pequeno crescimento populacional em São Sebastião. A região administrativa tem uma população estimada para 2016, em 100,1 mil habitantes. Um acréscimo de 0,63% comparado ao ano de 2013 ; 98,9 mil habitantes. Dos residentes, 58,47% declararam-se pardos e 32,58%, brancos. Os negros são representados por 8,88% da população. A renda per capita é de R$ 985,18, segundo a pesquisa, sendo assim considerada uma renda média em comparação com outras regiões administrativas. Sobre o estado civil/forma de união da população de São Sebastião, houve a prevalência dos solteiros, 40,83%, seguidos pelos casados, 31,58%. Destaca-se, ainda, que 20,02% têm união estável e 3,57% são separados.

Dos residentes, 46,16% nasceram no DF, enquanto 53,84% são constituídos por imigrantes. Deste total, 58,27% são naturais do Nordeste; 29,15%, do Sudeste, 8,54%, do Centro-Oeste (menos DF); 2,85% vieram do Norte e 0,85% veio do Sul. Em relação à origem por estados, Minas Gerais é o mais representativo, 26,06%, seguido por Bahia, 17,14% e Maranhão,15,22%. Quanto ao nível de escolaridade, a população concentra-se na categoria dos que têm fundamental incompleto, 39,15%, seguida pelo nível médio completo, 21,78%. Os que possuem ensino superior completo, incluindo especialização, mestrado e doutorado, são 8,16%. Analfabetos na região representam 2,47%.


Com informações da Codeplan

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação