Cidades

Fotógrafos se aventuram em expedição na busca pelo 'clique perfeito'

Fotografar a natureza é fácil. O desafio é clicar dentro dela, passar dias e noites à espera do momento perfeito. Um grupo de brasilienses resolveu encarar a experiência na fazenda Indaiá. O mais importante, para o responsável pelo curso, é a conexão com o meio ambiente

Ed Wanderley, Luiz Calcagno
postado em 28/06/2016 07:58
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A vontade de ensinar fotografia em meio à natureza nasceu de expedições divertidas com amigos e da sensação de pertencimento ao mundo ;como ele é;. É assim que o fotógrafo Henrique Ferrera descreve o início de um antigo projeto. Ele leva profissionais e amadores para clicar a natureza e a via láctea em passeios que duram, pelo menos, dois dias. Viagens de carro, longas caminhadas, trilhas sinuosas, aclives, declives, risco de quedas, barracas, rios, cachoeiras e madrugadas estreladas estão nos roteiros. A reportagem do Correio Braziliense acompanhou a última saída de Henrique. Ele levou um grupo para a fazenda Indaiá, na GO-118, a caminho de São Gabriel.

Nascido em Brasília, Ferrera conta que passou boa parte da infância no cerrado, à beira de rios da região, e conhece todas as cachoeiras da capital e dos municípios goianos mais próximos. A expedição fotográfica, ele admite, era um risco, já que, no início, apenas três ou quatro amigos se reuniam para peregrinar por cenários distantes no Planalto Central. ;Quem sabia sobre as minhas saídas sempre pedia para ir junto, para fazermos algo maior. Eu comecei a convidar grupos, fazer algo mais organizado e a coisa tomou forma espontaneamente. Agora, de dois em dois meses, fazemos uma saída;, explica.



Nas viagens mais longas, Henrique conta que já contratou cozinheiros e auxiliares para carregar bagagem ou material fotográfico de parte dos integrantes do grupo. ;Já fizemos a Chapada dos Veadeiros; a Cidade de Pedra, em Pirenópolis; e outras cachoeiras do Entorno. Estamos com uma viagem ao Peru marcada para abril, com Cusco, o Vale Sagrado e Machu Picchu no roteiro. Rodaremos por sete dias;, conta. ;Agora, estou no estágio de ser mais seletivo. Organizamos as saídas de acordo com o nível de dificuldade, a fim de que as pessoas se adaptem melhor e tenham mais energia para aproveitar as caminhadas e ficarem mais tempo fazendo foto;, completa.

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