Cidades

Polícia Civil faz busca e apreensão na Casa Militar, no Palácio do Buriti

Os investigadores apuram a relação entre os dois policiais militares e a participação deles no episódio em que João Dias invadiu o Palácio do Buriti, em 2011, para desafiar o então secretário de Governo, Paulo Tadeu, hoje conselheiro do TCDF

Nathália Cardim, Ana Maria Campos
postado em 02/09/2016 07:32
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Policiais civis da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) cumprem, na manhã desta sexta-feira (2/9), mandados de busca e apreensão na Casa Militar do Distrito Federal, no Palácio do Buriti. O alvo da investigação é o Coronel Ciirlândio Martins dos Santos, que até uma semana atrás era o chefe de gabinete da Casa Militar, comandada pelo Coronel Cláudio Ribas, responsável pela segurança do governador Rodrigo Rollemberg. A operação foi batizada de Palácio Real. Veja o vídeo:

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Os policiais civis realizam também busca e apreensão nas casas do Coronel Cirlândio, no Condomínio RK, e do policial militar reformado João Dias, no Condomínio Bela Vista, em Sobradinho. Há ainda mandado de condução coercitiva contra João Dias. Toda a operação foi autorizada pela Justiça.

Os investigadores apuram a relação entre os dois policiais militares e a participação deles no episódio em que João Dias invadiu o Palácio do Buriti, em 2011, para desafiar o então secretário de Governo, Paulo Tadeu, hoje conselheiro do TCDF

[SAIBAMAIS]Os investigadores apuram a relação entre os dois policiais militares e a participação deles no episódio em que João Dias invadiu o Palácio do Buriti, em 2011, para desafiar o então secretário de Governo, Paulo Tadeu, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do DF. João Dias entrou sem qualquer incômodo, foi ao gabinete de Paulo Tadeu e jogou sobre a mesa cédulas que somavam R$ 200 mil. João Dias chegou a agredir uma funcionária do então secretário que até hoje trabalha com ele, no Tribunal de Contas do DF.



O conselheiro Paulo Tadeu sempre afirmou que o episódio foi uma armação de João Dias para prejudicá-lo politicamente. Ao invadir a Secretaria de Governo, Dias disse que foi ao Palácio do Buriti devolver o dinheiro a Paulo Tadeu.

Cirlândio foi candidato a deputado distrital em 2010 pelo PMDB, na coligação liderada pelo petista Agnelo Queiroz. Teve cerca de 1,5 mil votos e não se elegeu. Ele também exerceu o cargo de administrador regional de Planaltina. No governo atual, trabalhava como chefe de gabinete da Casa Militar. A exoneração dele foi publicada no Diário Oficial do DF de 24 de agosto.

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