Cidades

Duas jovens relatam agressão de homem em saída de festa na UnB

O agressor teria acertado uma das vítimas com um tapa no rosto

Renata Rios
postado em 22/10/2016 20:50
O agressor teria acertado uma das vítimas com um tapa no rosto
Duas jovens teriam sido agredidas por um homem na saída da festa Sensualize, na madrugada deste sábado (22/10), no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Segundo relatos de uma das vítimas, ela levou um tapa no rosto, o que gerou hematomas no rosto, e sua amiga foi atingida na mãos e nas orelhas. Ainda, de acordo com ela, o agressor, que não foi identificado e fugiu do local, tentou bater em mais duas jovens, que não se machucaram. O caso chegou a ser relatado na página do evento nas redes sociais por pessoas que estavam presentes na festa e viram a situação.


Segundo a estudante de publicidade, de 19 anos, o fato ocorreu por volta das 5h da manhã, quando ela e outras três amigas deixavam o evento. Na saída, ela e uma das jovens, uma estudante de 20 anos, estavam um pouco a frente, e suas outras amigas mais atrás, quando um homem as abordou. "Ele veio falar com a gente, mas o dispensamos e continuamos andando. Quando olhamos para atrás, vimos que nossas amigas tinham ficado encostadas em um carro", lembra. Foi então que o rapaz teria abordado a dupla. Ao ser rejeitado pelas jovens, ele teria ficado enfurecido. "Ele começou a ir para cima, ainda tentamos jogar um copo de cerveja para ver se ele se afastava, mas ele continuou", conta. O homem teria acertado a jovem com um tapa no rosto e sua amiga nas orelhas e nas mãos. "Ele veio para cima com um tapa, e foi então que todas reagimos e fomos para cima dele", afirma.

Ela ainda relata que o amigo do jovem teria tentado segurá-lo, mas depois acabou indo para cima das quatro meninas. "Chegou um momento que os amigos dele estavam nos segurando para ajudá-lo", relata. A garota afirma que os seguranças do evento foram chamados, mas não teriam atendido os pedidos de socorro. "As pessoas que estavam perto da confusão começaram a gritar pelo segurança, mas eles ficavam apenas andando, sem fazer nada", diz.

Após o ocorrido, a vítima resolveu ir para casa. "Estava muito nervosa com tudo. Eu e minha amiga estávamos chorando", descreve. Ela diz que ainda encontrou uma viatura policial, mas foi orientada a procurar uma delegacia para registrar uma ocorrência. "Ele disse que como não tínhamos nomes nem nenhuma identificação, precisaríamos ir para a delegacia", detalha. A jovem afirma que pretende processar o agressor e prestar queixa na Delegacia de Polícia. Ao ser procurada pela equipe do Correio, a organização da festa não atendeu as ligações.

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