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TRE defere candidatura e Cristóvão Tormin é reeleito prefeito de Luziânia

Candidato à reeleição pelo PSD, atual prefeito recebeu a maioria dos votos, mas sua chapa estava impuganada, sob a acusação de fraudar a ata de convenção do partido

Fernando Jordão - Especial para o Correio
postado em 27/10/2016 20:54
Candidato à reeleição pelo PSD, atual prefeito recebeu a maioria dos votos, mas sua chapa estava impuganada, sob a acusação de fraudar a ata de convenção do partido
Por 4 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) deferiu nesta quinta-feira (27/10) o registro da candidatura de Cristóvão Tormin (PSD) à Prefeitura de Luziânia (GO). Com isso, Tormin ; que já é o prefeito da cidade no Entorno do Distrito Federal ; passará mais quatro anos no cargo.

O candidato do PSD recebeu 39.660 votos nas eleições de 2 de outubro, contra 38.942 de Marcelo Melo (PSDB) e 7.345 de Augustinho (PSOL). No entanto, como a candidatura de Tormin estava indeferida, ele não foi considerado o vencedor do pleito e uma nova votação seria realizada.

A inscrição da chapa de Tormin havia sido impugnada por causa de uma suposta fraude no registro da ata de convenção do seu partido. Ela teria sido modificada posteriormente, com a inclusão de novos inscritos cinco dias após sua criação.
O advogado do candidato reeleito, Hyulley Machado, afirmou que já esperava o resultado por ser "uma decisão baseada nas provas que estão nos autos" e pelo fato de a chapa de Tormin já ter recebido outros pareceres favoráveis, entre eles, um do Ministério Público. Além disso, o julgamento do recurso, segundo o advogado, começou na última terça-feira (25/10) e já estava com um placar de 3 x 2, quando foi retomado nesta quinta, após um dos juizes pedir vista.
"Esse deferimento era importante, porque na segunda-feira (31/10), será feita a totalização dos votos. Com isso, ele [Tormin] será proclamado prefeito de Luziânia de fato e de direito", celebrou.

Ainda cabe recurso da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Porém, a interposição tem que ser feita no prazo máximo de três dias. O advogado de Marcelo Melo, Idelcio Magalhães, disse que entrará com o recurso. "Existe uma fraude que é latente. Ainda estamos discutindo, mas com certeza haverá recurso, até para esclarecer tudo aos cidadãos luzianienses", finalizou Magalhães.

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