Cidades

Policial é esfaqueado durante manifestação na Esplanada dos Ministérios

Além dele, outro policial também ficou ferido após levar uma pedrada na cabeça. A Secretaria de Segurança Pública informou que eles não correm risco de morte

Isa Stacciarini
postado em 29/11/2016 21:36

Policial é esfaqueado durante confronto com manifestantes na Esplanada

Um cabo da Polícia Militar foi encaminhado ao Hospital de Base após ser esfaqueado durante o protesto na Esplanada dos Ministérios, próximo ao antigo Touring. A manifestação, regada a confusão, carros incendiados e bombas de gás lacrimongêneo, é contra a votação da PEC do teto dos gastos e as reformas no Ensino Médio, que ocorrem no Senado desde o início da tarde.

O militar estava descaracterizado. De acordo com a PM, o cabo foi atingido perto do ombro. Além dele, outro policial também ficou ferido após levar uma pedrada na cabeça. A Secretaria de Segurança Pública informou que eles não correm risco de morte.

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Durante o dia, ao menos três carros estacionados próximo à Catedral Metropolitana de Brasília foram incendiados. Houve registros de veículos depredados também perto do Congresso Nacional e dos ministérios. Um grupo de manifestantes que não fazia parte da organização do protesto subiu no carro de som e tomou o microfone dos organizadores para incitar a população a agredir policiais com pedras.

Além dele, outro policial também ficou ferido após levar uma pedrada na cabeça. A Secretaria de Segurança Pública informou que eles não correm risco de morte
[SAIBAMAIS]Os manifestantes veem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que pretende congelar os gastos públicos por 20 anos, como uma ameaça aos já afetados setores da saúde e da educação. O projeto é submetido nesta terça-feira à primeira das duas votações necessárias no Senado para ser aprovado.

Invasão
Além dos carros incendiados e depredados, parte do grupo invadiu o prédio do Ministério da Educação (MEC)m na Esplanada dos Ministérios. O edifício foi depredado por manifestantes encapuzados que subiram até o segundo andar, segundo informações da assessoria de imprensa do MEC.

O prédio precisou ser esvaziado e, de acordo com a PM, o grupo teria feito uso, inclusive, de coqutel molotov - arma química incendiária.
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