Cidades

STF avalia modificação na segurança após ataque à Estátua da Justiça

Caso é investigado pela Polícia Federal. Câmeras de monitoramento vão auxilar na identificação dos dois criminosos

Otávio Augusto
postado em 07/12/2016 17:43
Escultura ficou com marcas de tinta vermelha mesmo após a limpezaO Supremo Tribunal Federal (STF) avalia a possibilidade de adequações na segurança da Estátua da Justiça. O monumento sofreu um ataque na madrugada da última segunda-feira (5), como o Correio revelou na manhã desta quarta-feira (7). Dois homens, que ainda não foram identificados, jogaram tinta vermelha e deixaram uma boneca pintada de tina vermelha próximo à escultura.

O Tribunal está acompanhando os desdobramentos das investigações da Polícia Federal. As imagens das câmeras de segurança da Corte e da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF vão auxiliar na identificação dos criminosos. "O STF está acompanhando o caso para apuração de eventual crime e adoção de providências administrativas após apuração interna", ressalta o órgão, em nota.

Está sendo apurado o motivo pelo qual o ataque não foi evitado pelos seguranças terceirizados que monitoram o local. "Somente após essa apuração será possível avaliar eventual necessidade de adequação nas rotinas existentes", conclui o texto do STF, que ainda destaca que a segurança do espaço conta com postos de vigilância.

[SAIBAMAIS]Os dois funcionários terceirizados podem ser demitidos por falhas no registro do caso. Eles não teriam avisado a chefia imediata, alteraram o cenário do ataque e não notificaram a situação no livro de ocorrências. O STF garante que não há decisão quanto ao assunto. "O caso está em apuração", completa a nota.
Mesmo após a limpeza do monumento, marcas de tinta permanecem na escultura de 3,3 metros de altura. A peça foi confeccionada em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti.

Julgamento polêmico

A decisão da primeira turma do STF de que aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime cria um precedente para que juízes deem sentenças equivalentes em outros processos. O julgamento, de 29 de novembro, revogou a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias (RJ). O parecer centralizou críticas de grupos contrários a prática.

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